domingo, 26 de dezembro de 2010

ESCUTEIROS FAZEM PRESÉPIO VIVO

É Natal. Tocam os sinos, cantam hinos e os povos vivem a alegria de saber que o Salvador prometido nasce.
Também os jovens escuteiros de Telhado quiseram partilhar a alegria que os povos tiveram à 2010. Ele participaram activamente no presépio ao vivo. Ali, naquele estábulo, estava representado o verdadeiro significado de presépio. Há 2010 anos,“O menino que nasceu em Belém trouxe, de facto, a libertação, mas não apenas para as pessoas daquele tempo e daquele lugar; Ele tornar-se-ia o salvador dos povos em todo o mundo e ao longo da História”, referiu Bento XVI.
Deus vem ao encontro do Homem. Deus passa ao nosso lado mas em diversas circunstâncias mas não o reconhecemos.

Parabéns escuteiros pela vossa iniciativa e empenho no Presépio. Foi Natal. Deus nasceu e concerteza que a experiência vos marcará. Deus menino teve lugar no vosso gesto e no vosso coração.

Não importa o silêncio dos homens que no dia de Natal se esquecem que à sua frente, numa igreja, está um presépio vivo. Mas se era Natal porque foi ignorado o Natal? Porque não se faz referência concreta e se aponta para o ponto central deste acontecimento grandioso: o Presépio?! É ali, na simplicidade e na humildade que Deus se revela aos homens. Deus vem para os homens de boa vontade. Deus vem para os homens que o querem receber verdadeiramente: não só de palavras mas de atitudes.
Há 2010 anos, os anjos deram glória a Deus nas alturas mas, hoje, há homens que não querem que os crentes cantem e dêem Glória a Deus nas alturas, o Deus que vem ao nosso encontro.
"O Natal é a história da salvação de cada um de encontro com Deus no rosto amigo do nosso próximo, é a celebração alegre de um Menino-Deus que continua a nascer na nossa humanidade, que se traduz em gestos geradores de vida em cada coração humano", Dom Jorge Ortiga, homilia do dia de Natal.
Escuteiros, vós fizeste Natal. E o Natal aconteceu no coração de muitos Telhadenses.
Aqui ficam fotos desse presépio.



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

A todos os cibernautas um Santo e Feliz Natal. Um Bom Natal com Deus, com verdade e em verdade.
E no meu arquivo encontrei dois vídeos de 2 interpretações do concerto de Reis de 2008 na Igreja da Lapa, no Porto. Vale a pena ouvir e ver a diferença de luz entre o primeiro e o segundo vídeo.



Adeste Fideles

PRESÉPIOS E TRADIÇÕES DE NATAL

Deixo mais algumas novidades para aproveitar neste tempo de Natal. São mais alguns presépios e tradições natalícias. Mas o Presépio é o centro do Natal.

Bento XVI deixou, nos últimos dias, deixou votos de que a tradição do presépio, representação do nascimento de Jesus, se mantenha viva “nas casas, nos locais de trabalho e nos pontos de encontro” como um “sinal característico” do Natal. E disse que “o presépio é expressão de nossa expectativa, mas também acção de graças àquele que decidiu partilhar a nossa condição humana, na pobreza e na simplicidade”.

PORTO - IGREJA DA LAPA: ORNAMENTAÇÃO E MISSA DE NATAL

É digno e merecedora de uma visita a igreja da Lapa em tempo de Natal. O ideal é assistir à missa de Natal das 12h00 (com coro e orquestra). Depois, todo o colorido e luzes que trazem alegria característica do Natal. Toda a beleza e ornamentação de Natal só se consegue ver plenamente assistindo a uma das eucaristias, no dia de Natal e domingos posteriores e nos seguintes horários (9h00; 10h00; 11h00; 12h00; 13h00; 18h15 e 19h30).

PENAMACOR, as fogueiras iluminam a noite de Natal
Por todas as freguesias do concelho de Penamacor, os madeiros já se encontram nos adros das respectivas igrejas, prontos para serem ateados na noite de Natal, à excepção de Penamacor, onde o grande madeiro começa arder na noite de 23 para 24 de Dezembro

Também nesta localidade, Biblioteca Municipal estão expostos os presépios participantes no concurso organizado pela Câmara. Cerca de quarenta concorrentes expõem outros tantos trabalhos executados nos mais diversos materiais, que podem ser vistos até 9 de Janeiro.


MATA DO BUÇACO - Presépios ao vivo
Presépios ao vivo, sessões de contos e de cinema, exposições e colóquios, concertos e oficinas manuais e um raid fotográfico serão algumas actividades a decorrer na Mata Buçaco (Mealhada) nas três semanas (17 de Dezembro de 2010 a 8 de Janeiro de 2011) dedicadas à quadra natalícia.

Uma iniciativa da Fundação Mata do Buçaco, que conta com o apoio da Câmara Municipal da Mealhada, Paróquia do Luso, Agrupamentos de Escuteiros do Concelho da Mealhada, Movimento Artístico de Coimbra e Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Mealhada.



PINHEL - Presépios amigos do ambiente

Presépios feitos a partir de materiais usados e reutilizados estão em exposição na cidade de Pinhel, até final de Janeiro.

A iniciativa surge na sequência de um projecto realizado no ano passado – «Árvores de Natal Amigas do Ambiente» – e repete-se, este ano, com a participação de mais estabelecimentos de ensino, Instituições Particulares de Solidariedade Social

Desafiados a construir «Presépios Amigos do Ambiente», alunos e professores dos jardins-de-infância e das escolas, utentes e funcionários das IPSS, e comerciantes da cidade puseram mãos à obra e a partir de materiais usados “fizeram nascer autênticas obras de arte natalícias” – lê-se no site da câmara de Pinhel.

De 23 de Dezembro a 31 de Janeiro, a exposição «Presépios Amigos do Ambiente» vai estar patente ao público no Castelo de Pinhel, onde poderá ser visitada de terça-feira a domingo, entre as 10.00h e as 18.00h.


NELAS - "PRESÉPIOS POR PORTUGAL E PELO MUNDO"

No âmbito da quadra natalícia, está patente, desde o passado dia 3 de Dezembro 2010, na Biblioteca Municipal de Nelas, a exposição “O Presépio por Portugal e Pelo Mundo”, do coleccionador Miranda Garcia, que desde a sua infância sempre nutriu um fascínio por presépios.

Composta por mais de 200 presépios, pertencentes a obras de artesões de diversas regiões de Portugal Continental e Regiões Autónomas, Europa, África, Ásia e Continente Americano, as peças marcam pela diversidade de materiais utilizados (barro, madeira, pano, pedra, folha de banana e de milho, pão, etc.) e abordagens originais ao nascimento de Jesus Cristo.

A exposição pode ser visitada até 06 de Janeiro de 2011: no seguinte horário: segunda a quinta-feira das 9h30 às 18h00, às sextas-feiras das 9h30 às 18h30 e aos Sábados das 14h30 às 18h00.

PENELA: Presépio animado

Apresenta-se como o maior Presépio Animado de Portugal.
Com cerca de 500 m2, mais de 100 bonecos animados e muitas novidades. Para pequenos e graúdos verem no castelo de Penela, entre os dias 4 de Dezembro de 2010 e 2 de Janeiro de 2011.
Horário: De 2ª a 6ª das 10h às 12h30, das 14h às 19h
Sábados e feriados: 14h30 às 19h Domingos: das 10h às 19h
Local: Castelo de Penela


AVEIRO - Exposição de Presépios

14 artesãos de todo o país vão apresentar os seus presépios numa Exposição de Presépios Artesanais Portugueses que estará patente na Galeria da Capitania (Aveiro) de 11 de Dezembro a 9 de Janeiro de 2011.

Pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 14.00 às 18.00 horas, e sábados, domingos e feriados, das 15.00 às 19.00 horas. Nos dias 24, 25, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro a mostra estará de portas fechadas.

Os artesãos que irão expor os seus trabalhos serão: Ana Franco (Mafra); Conceição Sapateiro (Barcelos); Evaristo Silva (Aveiro); Fátima Costa (Aveiro); Paula Naia (Aveiro); José Augusto (Aveiro); José Madeira (Aveiro); Júlia Ramalho (Barcelos); Laurinda Pias (Barcelos); Manuel Macedo (Barcelos); Miguel Fernando (Caldas da Rainha); Milene (Caldas da Rainha); Os Baraças (Barcelos) e Pedro Riobom (Porto).

VARGE - TRÁS-OS-MONTES - OS CARETOS

Varge é uma aldeia situada na Baixa Lombada do Nordeste Transmontano. Todos os anos, de 24 a 26 de Dezembro, é palco de uma das Festas dos Rapazes mais tradicionais de Trás-os-Montes.
Depois da noite de consoada passada em família, os rapazes mascarados tomam conta da aldeia durante dois dias, a 25 e 26 de Dezembro.
A festa propriamente dita começa no dia 24 de Dezembro, com a imolação do vitelo que servirá para as refeições dos «confrades» e a preparação da «casa da festa». Nestes dias festivos, este espaço cedido pela Junta de Freguesia é exclusivo dos rapazes solteiros da confraria e dos dois cozinheiros contratados (por necessidade, são os únicos casados que participam nos festejos). Ninguém mais pode lá entrar, ficando a pairar um ar de secretismo sobre o que lá se passa. Parece que certas praxes nunca são divulgadas.

À noite, depois de passarem a consoada de Natal com a família, os protagonistas da festa vão ensaiar as loas para um moinho situado fora da aldeia. As loas são quadras de maldizer que versam sobre os acontecimentos ocorridos na aldeia durante todo o ano, em que os eventos mais ridículos são mesmo teatralizados. De seguida, vão cear para a casa da festa. Nos três dias de festa comem muito, bebem muito... e dormem pouco. Necessitam de ter força de vontade para superar situações de esforço, num clima adverso.
A alvorada de dia 25 acontece bem cedo, pouco depois do raiar do dia.

De seguida, os rapazes, sem máscaras, assistem à missa e, quando ela acaba, saem a correr, vestem os fatos de Caretos, colocam as máscaras e os habitantes da aldeia são conduzidos para o largo onde se vão dizer as loas
Ninguém está a salvo das suas diabruras. Um grupo denso de populares leva com um monte de feno em cima, as raparigas são abraçadas, a água da fonte é espalhada, e os próprios Caretos entram ao som dos seus chocalhos e gritos estridulanteS.
De seguida, não almoçam e vão de casa em casa, pela aldeia, dar as boas festas. Os Caretos continuam com as suas travessuras e os habitantes da povoação recebem-nos, em grande parte dos casos com bolos e Vinho do Porto. Todos gostam de ouvir bater os Caretos à sua porta, pois os jovens mascarados representam a energia do ano novo, que se quer fértil e abundante.
Após a ronda pela aldeia, segue-se a «corrida da rosca». Os vencedores ficam com as roscas das «varas dos mordomos» e os vencidos pagam o valor previamente estipulado para cada uma delas.
À noite, realiza-se o jantar na «casa da festa» só com a presença dos membros da confraria e dos cozinheiros.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O NATAL NÃO EXISTE SEM PRESÉPIO


Aprima-se o Natal. As ruas, apesar de menos, estão ilumidaas. A música convida-nos à reflexão e interiorização. Eis aqui algumas alternativas para quem quiser viver cada momento neste Natal
Apresentamos aos nossos leitores uma diversidade de locais que poderá aproveitar para visitar e a partir do presépio viver mais intensamente o Natal. Olhar para o presépio é tornarmo-nos crianças. É reviver a verdadeira magia de Natal. Aqui ficam as nossas sugestões.

PRESÉPIO AO VIVO EM PRISCOS:
Será inaugurado no próximo domingo pelo Núncio Apostólico em Portugal, D. Rino Passigato e estará presente o arcebispo de Braga, Dom Jorge Ortiga.
O presépio terá 80 cenários, numa área de 30 hectares, e contará com 600 figurantes. A grande novidade deste ano é uma ‘Arca de Noé’, cujo conteúdo não foi revelado.
O Presépio ao Vivo de Priscos foi visitado no ano passado por mais de 50 mil pessoas.
Horários: dia 19: 11h00 às 17h00; dias 25 e 26 de Dezembro e 1, 2 e 9 de Janeiro das 15h00 às 19h00 e dia 8 de Janeiro das 21h às 23h30. (presepiopriscos.com).

PRESÉPIO AO VIVO EM CASTELÕES:
O agrupamento 441 de Castelões organiza, junta à Igreja, o presépio ao vivo nos dias 25 de Dezembro e 9 Janeiro nos seguintes horários 9h30 às 12h00 e 14h30 e 17h30

II MOSTRA DE PRESÉPIOS REGIONAIS
MUSEU PIO XII - Largo de Santiago, 47 - 4707-532 BRAGA
O Museu Pio XII, que apresenta na II Mostra de Presépios Regionais obras de artesãos como Júlia Ramalho, Conceição Sapateiro, Manuel e Maria Conceição, Helena Silva, Fernando Soares, Júlio Ferreira, Camila Silva, Júlio Alonso, irmãos Baraças, Júlia Côta, Manuel Pinha e irmãos Pias-Maria Jesus. Decorre de 3 de Dezembro a 7 de Janeiro.


PORTO - Colecção de presépios de Maria Cavaco Silva
Está patente ao público, na Santa Casa da Misericórdia do Porto, a Exposição “O Presépio – Colecção de Maria Cavaco Silva”.
A mostra vai estar patente ao público até 9 Janeiro, na Galeria dos Benfeitores, Rua das Flores, n.º 5, com entrada gratuita.
Os donativos da exposição e as receitas da venda do catálogo revertem a favor do "Lar de Infância e Juventude – Colégio Barão de Nova Sintra”.


FÁTIMA - CAPUCHINHOS - MUSEU DO PRESÉPIO
No Centro Bíblico dos Capuchinhos, em Fátima, sito na Avenida Beato Nuno, nº 407, existe uma Colecção de mais de 770 Presépios de 60 países, que vem sendo recolhida, valorizada e acrescentada desde 1993. É uma Exposição permanente de Presépios sob o tema EVANGELHO DA VIDA.

BARCELOS - Presépio ao Vivo

Entre os dias 17 e 21 de Dezembro, vai estar patente ao público, no Largo do Porta Nova, o Presépio ao Vivo 2010 da Misericórdia de Barcelos representado por crianças, idosos e colaboradores desta Santa Casa.
Esta iniciativa é realizada no âmbito da Campanha de Natal da ACIB e em parceria com a Paróquia de Santa Maria Maior.
http://www.scmb.maisbarcelos.pt/

Vila Nova de Famalicão - Casa das Artes
CONCERTO DE NATAL – MANIFESTAÇÕES DO AMOR , 22 de Dezembro, 21h30 - VOX ANGELIS CONCERTOS - www.voxangelis.com/concertos

GARFE - PÓVOA DE lANHOSO - Aldeia dos Presépios:
A paróquia de Garfe, Póvoa de Lanhoso, volta a realizar, este ano, a iniciativa “Aldeia dos Presépios”, com a construção de 15 presépios de grande envergadura, distribuídos por todos os lugares da freguesia e construídos pelos habitantes de cada um desses lugares de forma original, sempre com novidades conceptuais

Os presépios mantêm-se desde esse dia patentes ao público, 24 horas por dia, desde o dia 12 de Dezembro até ao dia 09 de Janeiro de 2011.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Senhora do Ó, Senhora da Expectação - Padroeira de Telhado

Telhado tem como padroeira Nossa Senhora do Ó ou Nossa Senhora. Hoje, celebra-se a sua festa. Nossa Sra. do Ó simboliza a gravidez da Virgem Maria.Esta evocação refere-se a Nossa Senhora de expectação, da esperança”, como elucida Frei Lopes Morgado.
É no dia 17 que se inicia a novena do Natal. A Nossa Sra. do Ó simboliza a gravidez da Virgem Maria. Nas suas imagens, aparece-nos com um ventre aumentado, como sinal de esperanças de parto. O culto à Nossa Senhora do Ó iniciou-se em Toledo (Espanha) no século X. Em Portugal, venera-se em muitos locais, Nossa Senhora do Ó. Existem cerca de 20 freguesias que têm A Senhora do Ó como padroeira.

A imagem de Nossa Senhora do Ó, normalmente apresenta a mão esquerda espalmada sobre o ventre avantajado, em fase final de gravidez. A mão direita pode também aparecer em simetria à outra ou levantada. Encontram-se imagens com esta mão segurando um livro aberto ou também uma fonte, ambos significando a fonte da vida. Em Portugal essas imagens costumavam ser de pedra e, no Brasil, de madeira ou argila.

Na Madeira no dia 17 começaram «Missas do Parto», novena de preparação para o Natal
Celebrações são tradicionalmente marcadas para o final da madrugada e promove tradições únicas no país

A liturgia das Missas do Parto é muito específica. É a semana das antífonas do Ó, que fazem classificar a Virgem como a Senhora do Ó.

As «Missas do Parto» são momento exclusivo para cantar versos populares, em honra da Mãe de Deus e do Menino Jesus, alguns deles tão antigos que remontam aos primeiros povoadores da Madeira.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PÁROCO RECUSA FAZER FUNERAL?!


O REVERENDO DE TELHADO NÃO PRATICA AS OBRAS DE MISERICÓRDIA:
Não enterra os mortos, nem consola os vivos.”

Foi esta a mensagem que recebi, no sábado, dia 11 de Dezembro para publicar como comentário no meu Blogue.

Para quem não se apercebeu nem teve conhecimento, o Pároco de Telhado recusou, melhor, disse que "não tinha obrigação de fazer o funeral". Tudo ocorreu desde terça-feira, dia 7 de Dezembro quando faleceu Marta Patrícia, de 33 anos, após doença prolongada. Era emigrante na Suiça. Tem casa em Melhe, (entroncamento da Av de Melhe com a Rua Padre Albuquerque). Facto que o Pároco diz que não lhe foi comunicado a sua residência em Telhado.
Também não autorizou qualquer toque de sino. Para que a sua alma viessse descansada e não se perturbasse ao entrar no cemitério de Telhado.
A perda de um ente querido é um momento trágico e marcante na vida do ser humano. A morte de alguém ainda na flor da idade, 33 anos, torna-se ainda mais doloroso.
Por isso, nestes momentos, a Igreja deveria acompanhar com especial e fraterno carinho os familiares enlutados, confortando-os com palavras de fé e procurando dar-lhes horizontes de esperança.

Ao pároco são confiados de modo especial as funções seguintes:

1º a administração do baptismo;
2º a administração do sacramento da confirmação áqueles que se encontram em perigo de morte, nos termos do cân. 883, n.º3;
3º . .....
4º ...
a realização dos funerais;
É o que prescreve o cânone 530.

A presidência do funeral católico é um acto de particular importância que a Igreja confia, em primeiro lugar, ao pároco e, na sua impossibilidade, a outro ministro devidamente credenciado para o efeito.

Assim o Cânone 1176 diz:

§ 1. "Devem fazer-se exéquias eclesiásticas aos fiéis defuntos, segundo as normas do direito"
§ 2. "As exéquias eclesiásticas,com as quais a Igreja implora o auxílio espiritual para os defuntos e honra os seus corpos, e ao mesmo tempo leva aos vivos a consolação da esperança,devem celebrar-se em conformidade com as leis litúrgicas.."
§ 3. "A Igreja recomenda vivamente que se conserve o piedoso costume de sepultar os corpos dos defuntos; mas não proíbe a cremação, a não ser que tenha sido preferida por razões contrárias à doutrina cristã."

Daqui resulta que os fiéis têm o direito às honras fúnebres, salvo os casos, em que lhes podem ser negadas (sittuações previstas pelo cãnone 1184 mas que não tem interesse neste caso.

E onde pode ocorrer a celebração das exéquias?

- Em primeiro lugar, a regra, é na paróquia do defunto, sendo ministro o pároco ou quem faça as suas vezes (cfr. can 517 §2). Portanto, neste caso, seria Telhado.

Mas há excepções a esta regra:

- O defunto ou parentes podem escolher outra igreja. Aqui, deve ter-se consentimento do Pároco dessa igreja escolhida e deve avisar-se o pároco da paróquia do defunto. (Neste caso, foi uma escolha forçada, a paróquia de Figueiredo).

- Quando o óbito ocorrer fora da paróquia própria(neste ocorreu na Suiça)e o cadáver não for trasladado para a paróquia própria (Telhado)e não tiver sido escolhida outra igreja parta o funeral, as exéquias realizam-se na igreja da paróquia do local do óbito. Mas, o
cadáver foi traslado para Portugal e à força, para a Paróquia de Figueiredo, em Braga, donde é natural o marido (viúvo).
Num momento de dor, de sofrimento, o Pároco de Telhado toma estas atitudes. Esta forma de agir do Pároco de Telhado não passa de uma atitude de vingança sórdida, ignóbil, torpe, mesquinha para com esta família.
Ou será antes um ajuste de contas pelo baptizado que não quis celebrar e foi feito na paróquia de Figueiredo?
Onde está o respeito pelos mortos que a Igreja tanto pede?

Que motivos estão por detrás deste comportamento?
Os factos relatados são baseados nos relatos juntos dos familiares.
É preciso um sério exame de consciência!

domingo, 12 de dezembro de 2010

FECHADO ACESSO DIRECTO AO WC

Decretou o Pároco de Telhado que a partir de onten, domingo, dia 12 de Dezembro de 2010, o acesso aos quartos de banho passa a ser feito pela cave. A porta que dá acesso pelo Rés-do-chão não se abre.

Até agora, quem desejasse utilizar os quartos de banhos do salão paroquial, tinha este acesso fácil, rápido mais cómodo e com rampa.

Estava praticamente ao nível do solo (rés-do-chão elevado).

Quem precisar de utilizar os quartos de banho terá que fazer um percurso mais penoso.

Descer à cave,

subir ao Rés-do-chão e

voltar a descer à cave.

Coitados dos idosos e das pessoas com dificuldade de mobilidade.

Se o acesso exterior tem rampa, pelo interior, tem escadas. É este o cenário que passa a vigorar nesta paróquia.

Que razões estão por detrás desta decisão? Estranho mas não é a pensar nas pessoas.

Quando se fala tanto em mobilidade, vemos que a paróquia de Telhado complica a mobilidade. Ou a intenção é mesmo complicar a vida às pessoas?

SACRISTIA CONTINUA A SER FECHADA AO GRUPO CORAL

Não sabendo o motivo nem as razões, a sacristia, no final da eucaristia, continua a ser fechada ao grupo Coral. Lamentavelmente, nos últimos domingos os livros, as pastas, as Revistas de música Sacra e outros livros tiveram que ficar em cima dos bancos, do órgão.

Porque motivo o sacristão, com a conivência e conhecimento do pároco, continua a fechar a sacristia?
Só em Telhado é que acontecem destas coisas. Mais grave é ser dentro de uma igreja e a membros da mesma comunidade e que trabalham para essa comunidade?

É desta forma que se estima o património desta comunidade? Como se pode pôr os livros no armário de arquivo próprio quando a sacristia está fechada?

sábado, 20 de novembro de 2010

PREOCUPAÇÕES DE DOM JORGE SOBRE OS PADRES.


No passado dia 16, reuniu o Conselho Presbiteral ao qual D. Jorge Ortiga presidiu. O Conselho Presbiteral é o órgão representativo de todos os sacerdotes, equivalente a um “senado” do Bispo para o governo da Diocese.

Nesta nota, o arcebispo de Braga, Dom Jorge revela algumas preocupações nesta Igreja diocesana a que preside. Mais do que isso, estão patentes alguns dos problemas que a diocese tem vivido com alguns sacerdotes. Relembro aqui os casos recentes ( Fafe e S. Torcato; e outros que não sendo públicos preocupam o responsável desta diocese de Braga). Dom Jorge admite
que a Igreja em Portugal “poderá estar a viver um momento histórico” que a obriga a reposicionar-se face à sociedade actual.

Para este responsável, a Igreja foi desafiada a “repensar-se” para delinear “uma pastoral adequada aos novos tempos”. Aos padres, em particular, D. Jorge Ortiga pediu que sejam “discípulos” e não “mercenários da religião e da caridade”.


Trancrevo o texto de D. Jorge Ortiga para a abertura dos trabalhos sobre o Conselho Presbiteral Arquidiocesano, de terça feira, dia 16 de Novembro de 2010. Os sublinhados são meus.

"A Igreja em Portugal poderá estar a viver um momento histórico. Foi desafiada a “repensar-se” para delinear, no discernimento do Espírito, uma pastoral adequada aos novos tempos. Não é pretensão encontrar alternativas pastorais que visem apenas substituir ou passar a novos modelos.
A crise obriga-nos a ir ao âmago das questões e reconhecer que num mundo em constante transformação não bastam meras adaptações. Inteiramente disponível e liberta para a anunciar a Boa-Nova de Cristo em todo o tempo e lugar, a Igreja testemunhará assim a beleza da presença de Deus no meio do seu Povo.
Deste pressuposto emerge a interpretação da actual crise como ressurgimento de um discipulado a caminho de Emaús, pronto a escutar e a viver a surpreendente novidade da Palavra de Deus. É certo que não se trata duma época muito reconfortante. Não obstante, com ela advém uma nova hipótese e oportunidade para a Igreja se reposicionar teológica e antropologicamente no mundo. Uma leitura crente e orante da realidade poderá fazer voltar o nosso olhar para onde a vida é precária e débil e responsabilizar-nos na credibilização de um Deus amigo dos homens.
Muitos procuram decretar a morte de Deus e da religião. Por vezes, isso é fruto do testemunho de crentes que vivem a sua fé ao nível mais básico, baseada em ritualismos, expressões eclécticas e individuais. Surpreendentemente, a sede de espiritualidade, de ética nas relações pessoais e nas instituições, de reconhecimento dos valores humanos como caminho de construção de um novo mundo, manifesta o drama existencial daqueles que tentam eliminar Deus das suas vidas. Perante os desafios do mundo actual à fé cristã, o Evangelho terá de continuar a ser aquela «frescura metafórica» (Paul Ricoeur) que transforma a vida, sem eliminar a sadia tensão (confronto) entre anúncio e realização da Palavra de Deus.
Nas horas de mudança somos tentados a ceder a um certo saudosismo, que inibe a força e alegria para encetarmos um novo dinamismo pastoral. É imperioso dar espaço e “oportunidade ao inédito”. Se existe medo é porque falta fé e confiança na vontade de Deus, o que é à partida antievangélico. A realização do Evangelho não é fruto da força humana mas da vontade do Espírito Santo, que age no nosso interior e nos empurra para a missão. O espírito Beneditino e Franciscano, para falar em duas referências históricas de recriação pastoral, foram autênticas primaveras na Igreja, de homens e mulheres, que sob acção do Espírito de Deus, encontraram a realização do Evangelho na oração e no trabalho, na pregação e na fraternidade do amor de Deus.

Mas o que nos falta para realizar quotidianamente uma nova primavera na Igreja? Bento XVI, citando João Paulo II na sua homilia do Porto, considera que “a Igreja tem necessidade sobretudo de grandes correntes, movimentos e testemunhos de santidade entre os fiéis, porque é da santidade que nasce toda a autêntica renovação da Igreja, todo o enriquecimento da fé e do seguimento cristão, uma reactualização vital e fecunda do Cristianismo com as necessidades dos homens, uma renovada forma de presença no coração da existência humana e da cultura das nações”.
Para que esta primavera aconteça é indispensável permanecermos conscientes de que somos os primeiros destinatários do Evangelho, o qual exige de nós fidelidade e seguimento. Como afirma André Foisson “quando anunciamos o Evangelho, sem nos apercebermos, arriscamo-nos a esquecer-nos de continuar a ser os seus primeiros destinatários. Tudo se passa então como se, estando nós adequadamente adaptados ao Evangelho, só nos restasse transmiti-lo ao outro. É um pouco como se não tivessemos mais nada para escutar e receber do Evangelho, mas que, “mestres” passados na arte de o compreender e de o Viver, nos restasse simplesmente ser para outro os destinatários” “Por outras palavras, a questão mais importante para o evangelizador não é saber Como anunciar o Evangelho?, mas antes, o que é que o Evangelho me diz hoje? Em que medida é que o Evangelho é uma novidade boa para mim?” (in Pastoral Catequética, Janeiro 2010, pg. 134-135).
Na aceitação desta visão surge necessariamente um apelo à conversão do nosso modo de estar em Igreja. Por isso, inquieta-me o modo e o tempo que os sacerdotes têm dedicado à Evangelização da Boa-nova de Cristo. Algumas questões se colocam:
  • Onde está centralizada a nossa pastoral?
  • O que nos move?
  • O que é ser discípulo de Cristo, hoje?
  • Quais as nossas preocupações e prioridades fundamentais?
  • A quem e o que é que buscamos?
  • Como acolhemos as pessoas nas nossas comunidades?
  • “A disciplina normativa”, por vezes único critério, é compreendida e devidamente explicitada à luz do Evangelho?
  • Actuamos como discípulos ou como mercenários da religião e da caridade?
  • Será que não temos transformado a nossa vida numa mera auto-realização pessoal dos nossos projectos?
São muitos os bons exemplos de padres e leigos que seguem a Cristo radicalmente e que levam uma vida coerente com aquilo em que acreditam.
Contudo, outros permanecem à margem do Evangelho e da comunhão eclesial. Espero que este Conselho Presbiteral, com a doação de cada um, possa ser uma ajuda preciosa para a mudança de paradigma na Arquidiocese e em Portugal.
Uma certeza acompanha-nos: não basta adaptar modelos; é preciso que cada um se sinta parte implicada nessa mudança. Que o Verbo encarnado, por intercessão da Virgem Maria, nos ajude sempre a discernir caminhos novos de comunhão em prol da Igreja e da humanidade."
† Jorge Ortiga, A.P

terça-feira, 16 de novembro de 2010

AINDA SOBRE A SEMANA DOS SEMINÁRIOS

Na navegação pela internet encontrei um vídeo onde aparece o seminarista de Telhado Carlos Araújo.
Vale a pena ver o quotidiano da vida de um seminarista e verificar que o seminário não é uma "cadeia" nem lugar isolado. Aí há tempo para tudo: rezar, passear, conviver, praticar desporto, estudar, tratar dos jardins, etc....

sábado, 13 de novembro de 2010

SEMANA DOS SEMINÁRIOS

Termina neste domingo a semana que a Igreja dedica aos Seminários com o tema: Seminário, comunidade dos discípulos de Cristo e irmãos no presbitério. Os cristãos são convidados a olhar a vocação sacerdotal como um «campo a semear e barco de amarras soltas», assim refere D. António Francisco dos Santos, Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios (Actualmente Bispo de Aveiro. Em 2005 fez a Visita Pastoral e Crisma nesta paróquia). Acrescenta ainda: “O Seminário é experiência, tempo e lugar de viagem de quem acredita e escuta a voz de Deus”.
Na recente visita do Santo Padre ao nosso país e do encontro que com os sacerdotes, religiosos, seminaristas e diáconos na Igreja da Santíssima Trindade, tem todo o sentido recordar a sua mensagem aos seminaristas: “A vós queridos seminaristas, que já destes o primeiro passo para o sacerdócio e estais a preparar-vos no Seminário maior e nas Casas de Formação Religiosa, O Papa encoraja-vos a serdes conscientes da grande responsabilidade que ides assumir: examinai bem as intenções e as motivações”.
Muitos dos seminaristas de hoje serão os padres de amanhã. Aqueles que anunciam Cristo. E num mundo em constante mudança, “stressado”, apressado, tecnológico, neste sentido, o biblista belga Johan Konings defendeu esta Quarta-feira, 10 de Novembro, em Braga, que os sacerdotes devem valorizar o efeito performativo do que falam e do que fazem. E acrescentou: “o domínio da técnica pelos padres é positivo, mas o mais importante é ter uma alma para passar ao mundo, uma mensagem verdadeira, uma palavra de irmão que possa tocar o coração não só dos fiéis, mas também daqueles que não estão na Igreja».
No Congresso Internacional sobre o Presbítero que ocorreu em Janeiro, em Braga, o Arcebispo de Braga disse: “a indiferença religiosa existe porque nós (padres) não conseguimos fazer a diferença”. Por isso, D. Jorge Ortiga espera sacerdotes alegres, “ao serviço da comunidade, sem se cansarem, acreditando que a sua vida é entregue para que outros possam experimentar a mesma profundidade”.
Para Dom Jorge Ortiga, “O nosso amor aos Seminários deverá reflectir-se na oração pessoal e comunitária; na proposta vocacional das famílias, dos catequistas, dos animadores, movimentos e dos párocos; na generosidade fraterna e material aos jovens que se formam nos Seminários”.
Aqui fica a mensagem do Sr. Arcebispo de Braga, Dom Jorge Ortiga.


TESTEMUNHO DE UM PADRE E AMIGO

Fica o testemunho de um padre que procura de uma forma empenhada dinamizar a comunidade que lhe está confiada. Parabéns Pe Domingos Lopes.



FICAM AQUI MAIS ALGUNS TESTEMUNHOS DE OUTROS SACERDOTES.




O Testemunho de um dos Primeiros Padres a Transmitir a missa pela Internet e a usá-la para a Evangelização:






Testemunho de D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro

domingo, 7 de novembro de 2010

SAGRADA FAMÍLIA, BARCELONA

Em Junho passado a Sagrada Família, conforme demonstra as duas primeiras fotos era um verdadeiro estaleiro de obras. Foi o que um grupo de Telhadenses viu na sua viagem pela Catalunha quando visitou a Sagrada Família e outras obras de Gaudí, Park Guell, etc.

Ao ver a transmissão pela televisão, neste dia 7 de Novembro de 2010, da dedicação da Sagrada Família fiquei impressionado com a grandiosidade e a sumptuosidade. Na visita de Junho não deu para ter a noção e perspectiva da beleza deste resultado final. Metada do espaço estava ocupado com materiais, gruas, andaimes e muito pó.

Hoje, Sua Santidade Bento XVI, de presidiu à consagração da Igreja da Sagrada Família, atribuindo-lhe o título de Basílica. O interior está concluído. Ficando, a partir de hoje, aberta ao culto e visitas. Mas as obras no exterior continuam, pelo menos até 2026, no centenário de morte do arquiteto mais ilustre de Barcelona.

Para Bento XVI, esta celebração é de “grande significado” numa época em que “o homem pretende edificar a sua vida de costas para Deus, como se já não tivesse nada a dizer-lhe. (...) Gaudi, com a sua obra, mostra-nos que Deus é a verdadeira medida do Homem”, apontou.

A Sagrada Família, é um grande templo católico desenhado pelo arquitecto catalão Antoni Gaudí, e considerado por muitos críticos como a sua obra-prima e expoente da arquitetura modernista catalã.
A primeira pedra foi colocada a 19 de Março de 1882, dia de São José, com a presença do então bispo de Barcelona José María Urquinaona. O Papa, mostrou a sua comoção pessoal pela devoção que Gaudí tinha a S. José. E frisou que o Papa que dedicou esta igreja se chame também José (Joseph Alois Ratzinger, nascido em Marktl am Inn, Baviera, a 16 de abril de 1927).
A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola e sua conclusão está prevista para 2026, centenário da morte de Gaudí.
Durante a Guerra Civil Espanhola ficou destruída na sua maior parte a oficina na qual Gaudí trabalhara, e onde se encontravam os seus croquis, maquetes e modelos.

O templo, quando estiver concluído, terá 18 torres: quatro em cada uma das três entradas-portais, a jeito de cúpulas; irá ter um sistema de seis torres, com a torre do zimbório central dedicada a Jesus Cristo, de 170 metros de altura, outras quatro ao redor desta, dedicadas aos evangelistas, e um segundo zimbório dedicado à Virgem.
O interior estará formado por inovadoras colunas arborescentes inclinadas e abóbadas baseadas em hiperbolóides e parabolóides buscando a forma óptima da catenária.

Em 1926, ano em que faleceu Gaudí, apenas estava construída uma torre. Do projecto do edifício só ficaram planos e um modelo em gesso que resultou muito danificado durante a Guerra Civil Espanhola. Desde então prosseguiram as obras: actualmente estão terminados os portais da Natividade e da Paixão, e foi iniciado o da Glória, estando em construção as abóbadas interiores


CONTROVERSAS, MANIFESTAÇÕES

As visitas papais, sobretudo com Bento XVI, tem sido envoltas de polémicas. A sociedade, cada vez mais secularista, aponta e tenta atacar a Igreja pelas suas fraquezas. É evidente que a Igreja tem que mudar algumas das suas posições e estar atenta aos seus erros e assumi-los. A Igreja é formada por Homens, logo sujeita a erros e precalços no caminho que percorre.

Esta visita do Peregrino Bento XVI sofreu graves críticas aos gastos com toda a estrutura. A Espanha que se dizia um país católico, tem perdido essas raízes. Aliás, os espanhóis, aderem, activamente, nas procissões e festas religiosas. Mas a prática tem diminuído ao longo dos tempos.
Aqueles que criticam os gastos com toda a visita esqueceram-se que A Sagrada Família é visitada por milhões de turistas. Por ano, a Sagrada Família regista cerca de três milhões de visitantes. A partir de hoje, muitos mais visitarão a Basílica. Até eu estou curioso para ver, novamente, toda a grandiosidade e aquelas colunas que se elevam e nos elevam para as alturas.
Portanto, os críticos deveriam estar satisfeitos com os resultados que continuarão a ter. E mesmo que seja o cidadão a pagar parte dos custos, este é um investimento que tem o seu retorno brevemente para toda a economia espanhola. A Dedicação da Sagrada Família valeu mais do que qualquer spot publicitário. E acredio que será mais eficaz.

Fotos: Fachada da Paixão, iniciada em 1952; Fachada da Natividade, quase terminada com Gaudí ainda em vida; Fachada da Glória (em construção) e foto da árvore onde Gaudí se inspirou para contruir a Sagrada Família. O interior da sagrada família é como que um bosque com esculturas de plantas e animais sendo um "verdadeiro louvor a Deus feito em pedra".

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Canto trirolês: O que se pode fazer com a voz



Há alturas que ficamos surprendidos com o que vemos e sobretudo o que ouvimos. Simples mas que nos eleva.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

EVANGELHO QUOTIDIANO

Uma equipa internacional de pessoas católicas e voluntárias que desejam propagar o Evangelho, o mais possível, criaram uma forma de cada um de nós, diariamente, receber o Evangelho próprio daquele dia no seu endereço eletrónico. Por isso se chama Evangelho Quotidiano. É um serviço livre de qualquer participação financeira e publicitária. Vive de donativos e da boa vontade de voluntários.

Qualquer um pode receber no seu endereço eletrónico o Evangelho diário. Talvez seja a forma, de em qualquer lado e a qualquer hora, em breves minutos ler o Evangelho daquele dia. Dado que muitos de nós tem por hábito, ver as mensagens novas e reencaminhar muitas delas, é mais uma mensagem da Palavra que nos poderá interpelar para fazer ou mudar naquele dia.
Faça a sua subscrição em: http://www.evangelhoquotidiano.org.
É só escrever o email.

151 ANOS DA SOCIEDADE DE S. VICENTE DE PAULO EM PORTUGAL


No dia 31 de Outubro vai realizar-se a comemoração dos 151 anos da primeira Conferência Vicentina portuguesa, sendo anfitriã, este ano, a Conferência de Nª Sª da Consolação, em Agualva – Sintra.

O programa inicia-se com uma missa às 12h30, presidida por D. Carlos Azevedo, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, com a presença da primeira-dama, Maria Cavaco Silva.

Em Portugal, a primeira Conferência foi fundada em Lisboa em 31 de Outubro de 1859.

“Todos os anos, em paróquias onde existem Conferências Vicentinas, este aniversário é celebrado, não só como homenagem aos seus fundadores, mas também para sensibilizar a opinião pública para a necessidade de cada cidadão se disponibilizar, na medida das suas possibilidades, a ajudar os outros”, refere comunicado enviado à Agência ECCLESIA. (in http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=82272).
Tal como já publiquei o artigo no dia 21 de Outubro, em Telhado, a conferência vicentina já existe há 3 anos. Seja uma oportunidade para despertar a solidariedade mais activa e sempre presente.

domingo, 24 de outubro de 2010

ACIDENTE APARATOSO - CRUZ DE PÊLO

ÀS 06H30, na estrada nacional nº 206, junto à Cruz de Pêlo, em S.martinho do Vale, era este o cenário de um aparatoso acidente. Os ocupantes (5??) sairam ileso do acidente, despiste seguido de capotamento. Era bem visível a travagem. Excesso de velocidade?


GRUPO CORAL IMPEDIDO DE IR À SACRISTIA



AOS TELHADENSES, PÁROCO, E INTERESSADOS


Gostava de partilhar convosco alguns acontecimentos que têm ocorrido nesta paróquia. São factos que nem parecem reais. Mas aconteceram. Lamento ter de usar este meio para os comunicar. Parece-me que é o mais correcto, sensato e oportuno. Poderia fazê-lo oralmente, mas, o que está escrito pode ser lido, relido, pensado e meditado. E assim, nãoç acrescentarão o que quer que seja àquilo que eu disse ou nem sequer pensei.
Para que não restem dúvidas e não se deturpe as palavras nem as intenções resolvi escrever os factos que ocorreram ao longo deste ano pastoral (2009-2010). Pois, infelizmente, um dos defeitos desta paróquia é o “disse que disse” e sobretudo a partir do pároco que usa este meio de dividir para reinar. Não diz, manda dizer.
A nossa paróquia está “sem rei nem roque”. Algumas pessoas usam e abusam do poder. Foi o que aconteceu nos últimos domingos: Foi fechada a sacristia, (as duas portas) impedindo o grupo coral de ter acesso aos livros e para fazer o ensaio. Passo a explicar:
Todos os domingos, no final da primeira missa, após um curto intervalo para os elementos tomarem o pequeno-almoço, normalmente de 10 a 15 minutos, faço um ensaio ao Grupo Coral.
Ora, para meu espanto e dos elementos do grupo ali presentes, o sacristão, Sr. Manuel Maia, FECHOU, PELA PRIMEIRA VEZ, O ACESSO À SACRISTIA, pelo interior da igreja. Interrogado porque razão procedeu desta forma, disse que foi da sua iniciativa e que continuará a fazê-lo, isto é, a fechar a sacristia.
A sacristia nunca foi fechada pelo acesso interior da capela–mor da igreja.
Como todos sabem, as pastas, as revistas, os livros do Cantemos Todos e outras folhas de cânticos encontram-se num armário na sacristia. Armário que foi pago recentemente com o dinheiro de muitos paroquianos.
Dado o que aconteceu, nesse mesmo domingo, dia 3 de Outubro, enviei, para o endereço electrónico do Sr. Pe. Carneiro, um email a expor a situação invulgar. Mas não obtive qualquer resposta.

No domingo, dia 10 de Outubro e, pela segunda vez, o Sr. Manuel Maia, fechou novamente a sacristia. Alertei-o que iria fazer ensaio e poderia precisar, como precisei, da letra de uns cânticos para ensaiar para o dia de Todos os Santos. Ora, sem o material necessário para realizar o ensaio, o mesmo ficou limitado a alguns minutos. Tal como referi no email enviado ao pároco, uma vez que a sacristia estava fechada, as pastas e revistas ficaram na igreja em cima dos bancos e do órgão. Como poderia arrumá-los se a sacristia estava fechada? É preciso pedir por favor para trabalhar para a comunidade?
O Pároco tem conhecimento e consente. Aliás, foi isso que demonstrou a um grupo de cantoras que foi apresentar-lhe o problema como grupo. Mas só aceitou falar individualmente. Medo de ouvir um grupo, sr. Pe Carneiro?
Não foram mandadas por mim. Mas sentiram-se ofendidas na sua dignidade. Aqui demonstrou mais uma vez a sua abertura para o diálogo com os seus paroquianos, não dialogando.
Porque se fecha a sacristia sabendo que está ali na igreja um grupo que precisa de ir lá ou para buscar algum livro ou então para arrumar os livros e pastas utilizados quer na Missa quer no ensaio? Só tenho uma resposta. O pároco está a usar todos os meios para vingança.
Não é por motivo de roubos. Aliás, quando “desapareceu” a chave do sacrário foi um alarido. Desapareceu realmente? Ou foi escondida por maldade? Mistério que só alguns conhecem mas pouco a pouco se vai desvendando.

HOJE , DIA 24 DE OUTUBRO, FECHOU NOVAMENTE A SACRISTIA AO GRUPO CORAL

Mais uma vez, o sacristão de Telhado, fechou a sacristia. Fecha-se a sacristia porque se desconfia de 14 pessoas? Ou simplesmente abuso de poder? Caminhamos para onde? Esta atitude levou-me a cancelar o ensaio ao grupo Coral. Parabéns Sr. sacristão. Obrigado Sr. Pe Carneiro porque o sr. sabe e permite este comportamento.


COMPORTAMENTOS DO PÁROCO PROVOCAM DIVISÃO E RUPTURA
Há mais 20 anos que me dedico ao trabalho desta paróquia. Muitos de vós dedicam-se ainda há mais tempo… Muitos outros já se afastaram porque não estavam para suportar este tipo de tirania. Mesmo que “perdidos”, tal como aconteceu com a ovelha tresmalhada, não encontrariam o Bom Pastor que deixava as 99 para ir ao seu encontro. Nesta paróquia há muitos cristãos generosos, empenhados e desejosos de ver obra, não só a nível pastoral, mas até material.
Sei que muitos Telhadenses estão sempre disponíveis para ajudar no bem e crescimento desta comunidade. Vi isso nas iniciativas promovidas pelo grupo Coral e escuteiros. Senti esse entusiasmo. Mas também verifiquei o descontentamento, a apatia, a resignação, o cansaço,etc.
O que me move a prosseguir o meu trabalho não é o protagonismo, como alguns pensam. Se fosse isso já teria desistido, depois de tantos atropelos e outros que irão acontecer nos próximos tempos. Mas, tal como diz o ditado: quem corre por gosto não cansa. Ainda não cansei.
Perder horas de sono, deslocar-se do Porto por sua conta e risco é protagonismo? Ter ideias e colocá-las em prática para a comunidade é protagonismo? Ou eu neste momento sou uma voz incómoda?
Em Telhado, tudo corre sobre rodas até ao momento em que alguém ousa discordar daquilo que o pároco diz ou faz. Foi o que aconteceu comigo quando uso o meu direito de liberdade de expressão e escrevi, pela primeira vez no “Pegadas” em Junho de 2009, um texto com o título: Vive Telhado num Marasmo?
Foi a gota de água. O Sr. Pe carneiro está habituado a não ser contrariado nem criticado.
Mas eu como cristão não posso aceitar que certas expressões sejam ditas em plena homilia:


• Apelidar alguns cristão de “são esterco”, frisando tal expressão “são esterco”.
• Dizer aos paroquianos: “muitos de vós não tendes Fé. Tendes fezes
• Ou então aquelas frases famosas na missa de Natal e na presença de crianças de catequese e a propósito da figura do pai natal disse para “arrancar as barbas” e “enterrar o Pai Natal”; “atirá-lo pela chaminé e queimá-lo”. Palavras impróprias para uma celebração de Natal e com a presença de dezenas de crianças, que certamente apreciariam que lhes falasse do Menino Jesus e do seu significado profundo para as suas vidas de pequenos cristãos ou como dizia o saudoso papa João Paulo II e repete o actual bento XVI na mensagem para o Dia Mundial das Missões que
os “fiéis pedem que não apenas se “fale de Jesus”, mas “que lhes mostremos o rosto de Jesus”.
Lamento, caros amigos, mas eu não cansei-me de ouvir e calar.

VAMOS AOS FACTOS CONCRETOS:

1. Dia 15 e 16 de Agosto de 2009
A distribuição das leituras, na eucaristia das 7h00, sempre foi feita pelo grupo Coral, com excepção do quarto domingo de cada mês que são feitas pelos escuteiros.
Mas, sem qualquer motivo, no dia 15 e 16 de Agosto, o nosso Pároco, “apoderou-se” dos livros das leituras. Não entendi porque é que quando o Telmo lhe pediu os livros das Leituras para arranjar leitores para as mesmas disse “deixa ver quem vem”. De facto a intenção era outra. Impedir que escolhesse leitores. E sabe muito bem o que aconteceu: o Joaquim Abel acabou por ler as duas leituras, pois obedeceu às suas ordens: “siga, siga”.
Certamente, o Sr. Pe Carneiro, ainda não se esqueceu do que me disse acerca do Manuel Augusto (actual presidente da Junta): “evita ocupá-lo para ler”.
O meu critério na escolha dos leitores sempre foi pela selecção daqueles que têm boa dicção, fácil expressão para que quem está ouvir possa compreender melhor a Palavra de Deus, já que a isso tem direito.

2. Dia 18 de Outubro e dia de Todos os Santos de 2009
O princípio deste problema foi em Outubro de 2009. Se bem se recordam, em dia de Todos os Santos, antes da romagem ao cemitério, o grupo Coral convidava um sacerdote para celebrar uma eucaristia por sufrágio dos coralistas falecidos, amigos e benfeitores. Eis o que ocorreu:
No dia 18 de Outubro, antes da 1ª missa dirigi-me ao Sr. Pe Carneiro e perguntei-lhe: no dia de todos os Santos, à tarde, pode haver missa como é costume?
A resposta do Pároco foi: “QUEM É O PADRE?? DEPENDE QUEM É O PADRE.”. Fiquei perplexo com esta resposta. Nunca imaginei ouvir tal afirmação: “depende quem é o padre”. Em primeiro lugar, eu nesse dia 18 de Outubro não sabia quem era o padre porque, não iria convidar nenhum sacerdote sem autorização prévia do pároco, como é lógico. Se fizerem um esforço de memória recordar-se-ão que os sacerdotes que habitualmente celebravam essa eucaristia foram: Pe Frei José Maria, Pe Alberto (Comboniano) e um outro Padre Comboniano.
Por dita afirmação, (depende quem é o padre) só posso concluir que nem todos os padres podem celebrar eucaristia nesta igreja de Telhado ou que nem todos serão bem-vindos.
Mas se pensarmos ainda mais um pouco, verificamos que nessa data, o Pe. Frei Joaquim encontrava-se entre nós. Era para ele que se dirigiam aquelas palavras: “depende quem é o padre”. Pois, não sei o que o nosso pároco tem contra o Pe Frei Joaquim. Mas uma coisa é certa, na sua estadia aqui em Telhado para recuperação da operação nunca vi o Pe Frei Joaquim a celebrar uma missa em Telhado. Mas muitos de vós participaram em eucaristias que todas as semanas celebrava na paróquia de S. Cosme.
E é de lamentar que quando alguém pretenda dialogar com o Pároco ele altera o tom de voz, gritando por vezes. Não é isto que acontece com muitos cristãos de Telhado quando vão junto do Pároco tratar de vários assuntos?
Não é verdade que muitos paroquianos, sobretudo, os noivos quando pretendem os papéis, têm que ir ao local por diversas vezes? (Alguns noivos foram forçados a ir junto do pároco 11 a 13 vezes).


Reproduzo aqui a carta aberta que a Idalina Costa e isabel Costa em Junho de 2009 publicaram no Pegadas de Junho.



3. Dia 7 de Fevereiro de 2010
Neste dia celebrava-se o 5º Domingo do Tempo Comum (Ano C). O Evangelho era do milagre da Pesca. (Faz-te ao Largo…). Tal como já tinha ocorrido, pelo menos três vezes, o Evangelho seria dialogado/cantado entre o grupo Coral e o Presidente (neste caso o Pároco). Mas, recusou fazê-lo. Alegou que as coisas preparam-se. Ora, estava tudo preparado. O coro tinha ensaiado. O Evangelho estava dividido e assinalado. Tinha fotocópias para todos. Preparar o quê? Preparar o que já tinha sido feito por três vezes? Não será isto vingança? Recordo-lhe o que diz o Direito Canónico, cânone 530, ponto sete: Ao pároco são confiadas as seguintes funções:… “celebração com maior solenidade da eucaristia nos domingos e festas de preceito”. Ou quer acabar com os cânticos na igreja? Gostava que o pároco de uma vez por todos esclarecesse o que pretende. Recordo aquela vez, que, julgo durante o mês de Maio, um grupo de mulheres, no meio da igreja começavam a cantar e, o Sr. Pe Carneiro as proibiu de iniciar os cânticos? Ora o canto é sinal de alegria do coração. Dizia muito bem Santo Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”. E o mesmo diz o provérbio: “Quem bem canta, duas vezes reza”.

4. Casamento, dia 17 de Julho de 2010, às 11h30
A noiva entrou na igreja, passavam 4 minutos da hora marcada (11h30). Como sempre, na entrada da noiva toquei a marcha nupcial de Mendelsohn. A noiva chegou junto ao arco do cruzeiro (local onde ficam) e como é evidente, ainda faltavam uns acordes para “terminar”, isto é, acabar sem cortar a marcha. Mal tento rematar sem cortar, e dar o tom para início do cântico de entrada, o Sr. Pe. Carneiro inicia a eucaristia. Melhor, antes de iniciar disparatou, num tom agressivo, dizendo que já estava há muito tempo à espera e que não tinha tempo para estar ali. Depois de dizer tudo isto, acabou por deixar cantar o cântico de entrada. Em seguida não deixou cantar o Glória, embora tivesse conhecimento disso, pois deixei uma relação dos cânticos. O Glória nem foi rezado nem cantado.
Os convidados, aliás na sua maioria, de fora de Telhado ficaram perplexos com tal atitude. Não sei quem queria atingir. Mas, a noiva chegou a horas. Às 11h34 estava dentro da igreja. Portanto, só há uma conclusão: aproveita cada momento para tentar atacar a minha pessoa em particular e o grupo coral.
Se não fosse um casamento, teria abandonado a igreja.

5. REUNIÃO EM JUNHO DE 2007…. RESULTADOS???
Em Junho de 2007, realizou-se uma reunião com os diversos grupos: escuteiros, corais, catequese, Fábrica da Igreja, zeladoras, confrarias, etc., para reflexão sobre o estado da paróquia e projecção do futuro. A dita reunião foi suspensa por iniciativa do Pároco. Entendeu que todos estavam contra ele. Disse que em Setembro seria convocada nova reunião. Até hoje, os paroquianos esperam a essa reunião. Mas até à data nunca mais se concretizou a prometida reunião.
Foi uma reunião muito participativa sobretudo pelos jovens. Vários assuntos colocados aberta e directamente. As pessoas presentes desejavam descobrir o que estava mal.
Ora, quando vamos ao médico é preciso dizer quais as dores, o que nos dói para o médico fazer o diagnóstico correcto e, só depois, se necessário, receita ou em caso de dúvidas, manda fazer exames.
A dita reunião foi uma perca de tempo. Porque não se aproveitou nada. O diagnóstico estava a ser feito. Mas o nosso pároco não quis saber qual era o mal que Telhado sofre. Nem sequer quis saber o resultado do diagnóstico. Por aquilo que vejo, a cura não será fácil. No meu Blog, a mensagem que escrevi e se mantém de início: Ainda tenho esperança que telhado se encontre e saia deste marasmo, está desactualizada. Numa paróquia como esta, já não tenho essa esperança que Telhado saia do marasmo. O pároco não tem razão ao dizer que não estou disposto para o diálogo. Muitas vezes adiou uma reunião para que lhe expusesse pessoalmente os problemas que achava que eram necessários dar solução.

Na Festa do menino, em Janeiro de 2006, entreguei ao Pároco uma das cartas; a outra remeti-a em Outubro de 2009 por carta registada com AR. (serão publicadas no Blog: http://www.telhassoltasnotelhado.blogspot.com).
Nessas cartas referi o que era necessário mudar e incrementar nesta paróquia. Fiquei sem resposta.

CARTA ENTREGUE AO PÁROCO DE TELHADO EM JANEIRO DE 2006


Senhor Padre Carneiro,

Após uma leitura atenta sobre o sobre Jornal Pegadas fiquei surpreendido no que diz respeito à festa de Natal e seus contornos. Se é de facto verdade a justificação para a não cedência do salão paroquial, surpreende-me.
Em primeiro lugar, porque considero que não é motivo para recusa. Entendo que possam existir outros motivos, mas não podemos atingir as crianças quando o alvo seria outro. É que as crianças serão os homens e mulheres de amanhã. Além disso, esta atitude marcará para sempre estas crianças. Porque podem ainda não compreender, mas os pais encarregar-se-ão de incutir nelas o desejo de revolta e afastamento.
Em segundo lugar, apesar da coincidência de festas: em honra da padroeira e festa de Natal das crianças, na minha opinião nada impedia a realização das duas. É evidente que não em horas coincidentes mas horas alternativas. Além disso, tal procedimento levaria a que as cerimónias em honra da padroeira fossem às 14h30, como ocorreram e a festa das crianças iniciasse no fim.
Esta atitude teria as seguintes vantagens para a paróquia:
1 Evitava-se mais uma divisão, mais críticas;
2 As pessoas participavam nas duas: cerimónias religiosas e civis;
3 Futuramente, haveria mais facilidade de congregar as pessoas para os projectos necessários e indispensáveis para a paróquia:
- Terminar o salão paroquial:
- Arranjo de igreja;
- Obras do adro;
- Obras da residência paroquial;

Estou preocupado, com o estado da paróquia. Cada vez há mais divisão, menos interesse em avançar com projectos, com ideias. Menos frequência da igreja, e participação activa dos cristãos nos movimentos; afastamento dos jovens da vida da paróquia; Os consagrados/ religiosas naturais desta paróquia desligados da mesma: desinteresse? Falta de acolhimento?
Nesta paróquia vive-se uma fase de egoísmo, de comodismo, de desinteresse, de indiferença, de divisão, de crítica, de destruição…
E se perguntássemos quais as causas? Que razões levam a este estado de coisas?


No mínimo dos 20 anos que me dedico a esta paróquia, nunca a senti tão à deriva, sem norte, tão em baixo. Sinto-me triste, em parte amargurado por sentir que muitos cristãos desta paróquia têm garra, querem avançar, querem trabalhar, mas depois falta quem ao seu lado para os apoiar, animar, corrigir quando fazem mal… e nunca ouvem uma palavra de agradecimento.
Senhor Padre Carneiro,
Porquê escrever? Mais fácil para pensar, meditar e tirar conclusões.

Como já referi algumas vezes, e até em público, a nossa paróquia tem tudo…mas está desorganizada.


O Sr Padre Carneiro, tem responsabilidades que deveriam ser assumidas pelos leigos, pelos cristãos desta paróquia. Há tarefas que precisam de ser confiadas, distribuídas. Enquanto, tal não suceder,
Posso nomear diversas:
Salão Paroquial: manutenção, limpeza, obras, abertura/encerramento
Bar do salão: que deveria ter estatuto próprio e com regras pré-definidas relativa à sua exploração.
Igreja: limpeza, ornamentação, segurança, iluminação, sinos,
A Liturgia: os grupos corais, os acólitos, os leitores, as zeladoras, os ministros extraordinários da comunhão…
Parte Comunitária: o passeio paroquial, a festa de Natal, Mês de Maria e procissão de velas.
E mais que poderia mencionar.
Poderá perguntar e pessoas responsáveis para isto? Quem? Afirmo que felizmente esta paróquia tem pessoas que querem trabalhar e que são capazes de o fazer. Mas desta forma não tenhamos ilusões: a paróquia está à deriva.
Se de facto o Sr Padre Carneiro pretende concretizar as quatro obras que já referi, é preciso mudar atitudes, mudar comportamentos. “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, não acredito que se aplique a Telhado.
22-12-2005
Entregue no dia da festa do Menino – Janeiro de 2006


CARTA ENVIADA AO PÁROCO POR CARTA REGISTADA COM AR (24-11-2009)


















6. Colaboração do Trompetista com o grupo Coral.
Recordo as eucaristias onde participa o violino e o trompete, sobretudo na época de Natal e Páscoa.
Não são as eucaristias mais “ricas”? Não são momentos de maior interiorização e beleza musical?
Mas uma coisa é certa. O Pároco tudo tem feito para impedir o trompetista tocar. Porquê? Por ser filho de quem é?!
São guerras que são difíceis de ultrapassar. Como pode a nossa paróquia evoluir assim desta forma?

Por isso, o Pároco de Telhado tem feito tudo para me afastar, dividir e acabar com o grupo coral.
O mesmo tem acontecido ao longo destes anos:

• Quem acabou com a festa do Santíssimo Sacramento e a festa do Menino?

• Quem acabou com o escutismo e tentou afastar elementos incómodos?

• Quem liquidou o grupo coral Jovem? (Quanto ao grupo coral jovem, alguns jovens e paroquianos julgam, mas mal, que eu tive alguma interferência. Enganam-se. Eu sou apologista de que é bom a existência da diversidade de grupos e movimentos. Há lugar para todos e “onde todos ajudam nada custa”).

• Quem impediu a realização de obras no adro?

• Quem é responsável pela não existência de um centro de dia no actual Salão paroquial? (Quando foi projectado a construção do salão, alguns Telhadenses propuseram a construção de um Centro de dia ou até mesmo lar de idosos. Mas não foi autorizado pelo Pároco porque implicava partilhar o poder e a responsabilidade com a Seg Social. Passados todos estes anos, a paróquia vizinha, está a fazer a obra com os apoios da Segurança Social (Programa Pares) e não se importou de partilhar tais responsabilidades. Se queremos receber temos que dar algo em troca. S. Cosme fica com um centro de dia, lar, creche. E nós, infelizmente, não conseguimos acabar o salão paroquial.

• Porque razão ainda não foi criado o Conselho Pastoral e Paroquial?

• Quem mandou arranjar o órgão de Tubos, pediu dinheiro aos paroquianos e não terminou o serviço? E porque foi alterado o seu registo descendo meio tom? Com que intuito? Foram ouvidas as pessoas que lidam com a música? O órgão ainda não está afinado para ser utilizado. A última vez que o Grupo coral cantou do coro e usou o órgão, as teclas prendiam, e estava desafinado. O órgão de tubos não usado porque não tem condições para tal.

No meu artigo do Pegadas de Setembro escrevi: Ao contrário de algumas pessoas que até se dizem católicas, praticantes, o Bloggue (telhas soltas no Telhado) é assinado por mim. Tem rosto, tem um responsável. Nunca me escondi com pseudónimos nem me remeti ao anonimato. Mas, há pessoas falsas, cobardes, hipócritas, fingidas, simuladas que são incapazes de olhar de frente e dizer o que pensam. Atiram a pedra mas escondem a mão. Tal como já afirmei, a verdade saber-se-á.

Aos que tiverem dúvidas quanto ao verdadeiro significado de tais palavras vejam o que diz o dicionário e comparem com o comportamento e a maldade de algumas pessoas.
Diz Tiago na sua epístola: “Vede como um pequeno fogo pode incendiar uma grande floresta! Assim também a língua é um fogo, é um mundo de iniquidade; entre os nossos membros, é ela que contamina todo o corpo e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência. …. A língua, pelo contrário, ninguém a pode dominar: é um mal incontrolável, carregado de veneno mortal. Com ela bendizemos quem é o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procedem a bênção e a maldição”. (Carta de Tiago 3, 5-10).

Quis partilhar este conjunto de preocupações sobre esta paróquia da qual fazemos parte, como comunidade viva de fiéis. Estas são algumas reflexões baseadas em factos. Não são boatos como os que, entre vós circulam. Esses boatos e mentiras procuram manter a vontade e o desejo que alguns querem que seja a sua verdade. Este “povo bom e crente da freguesianão se deixará contaminar nem enganar por lobos disfarçados com pele de cordeiro.
Acreditem que muito, mas MESMO MUITO FICA POR DIZER. Cada um acrescente a sua mágoa, o seu descontentamento e chegará a uma conclusão. Tal como referi no início, escrevi para não dizerem o que eu não quis dizer e confirmo tudo o que disse com a minha assinatura pessoal, pois não me coloco no anonimato como outros o fazem.

Telhado, aos 22 de Outubro de 2010.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pe SOUSA MARQUES: Nomeado para Mosteiros de S. Francisco


O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, nomeou, o Pe José Sousa Marques, como novo capelão do Mosteiro de S. Francisco de Assis, na Cruz de Pelo, em S. Martinho do Vale, que prestará assistência espiritual às Irmãs Clarissas adoradoras.

Tal lugar ficou vago devido ao falecimento do anterior Capelão, Pe Joaquim Silva Lopes, em 28 de Setembro.

Para o Dr. Sousa Marques, Ilustre Telhadense, distinto e exímio compositor de música sacra, as maiores felicitações para esta nova missão.

CONFERÊNCIA VICENTINA: IGNORADA PELO PÁROCO?

No Pegadas de Outubro, a presidente da Conferência Vicentina, Gorete Maia, apresentava um balanço desta instituição. Trabalho de 3 anos que começa a sentir-se na comunidade.
A Presidente demonstra mágoa pela apatia, desinteresse, silêncio do pároco.
mais do que ignorada, a conferência Vicentina foi desprezada. Ao longo destes 3 anos, nunca se ouviu uma palavra de incentivo; não se ouviu um alerta para a comunidade a lembrar a existência da Conferência Vicentina para a solidariedade, para a partilha.
Lamentável é que a por diversas vezes a Conferência Vicentina faça as suas reuniões em locais impróprios. É uma realidade que eu próprio já assisti.

O QUE É A CONFERÊNCIA VICENTINA?

A sociedade S. Vicente de Paulo, mais vulgarmente conhecida por conferência de S. Vicente de paulo, foi fundada em Paris a 23 de Abril de 1833, por um grupo de sete jovens universitários liderados por Frédéric Antoine Ozanam (1813-1853), estudante de Direito na Universidade de Sorbonne, um jovem na época com apenas 20 anos de idade.
A organização adoptou São Vicente de Paulo (1581-1660) como patrono, inspirando-se no pensamento e na obra daquele santo, conhecido como o Pai da Caridade pela sua dedicação ao serviço dos pobres e dos infelizes. O lema da organização assenta na frase de São Vicente de Paulo: A caridade é inventiva até ao infinito.
São Vicente de Paulo reunia na sua pessoa todas as características que deveria ter em uma Conferência: a oração, antes de tudo, porque tudo posso Naquele que me fortalece. Depois, a acção, que nos convida com seu exemplo e suas palavras a "fazer mais", sem parar, para aliviar os mais pobres, a todos os pobres, sem distinção, e ainda considerar que há de se perdoar pelo bem que alguém faz aos pobres.
Finalmente, Vicente não se contentou em rezar e atuar entre os mais pobres: refletiu também nas causas do mal da pobreza para, finalmente, tratar de modificá-las.
Assim, as Conferências de São Vicente de Paulo não tinham outra ambição a não ser a de seguir os passos de seu Patrono: orar, pensar, actuar.
Por isso, se reúnem grupos de cristãos através do mundo inteiro, guiados por esta vontade de "servir a Cristo nos pobres". Agrupados em comunidades leigas, os Vicentinos não têm outra ambição além da de proclamar a Palavra de Deus através de suas obras e palavras. Não obstante, estas pequenas comunidades não perdem de vista que para irradiar ao exterior delas mesmas, é preciso que reine a alegria dentro delas, a amizade com todos e a atenção de uns com os outros constituam as bases de uma Conferência de São Vicente de Paulo.

Já ultrapassam as 47.000 conferências no mundo que reúnem mais de 600.000 membros activos, em 132 países dos cinco continentes.
Em todas as partes do mundo, os Vicentinos trabalham da mesma maneira, por pequenos grupos de 10 a 20 pessoas, chamadas Conferências; sempre dirigidas por leigos, mas também na medida do possível, acompanhadas por um sacerdote ou religioso. Assim, as Conferências expressam, em relação à Igreja, tanto sua independência hierárquica deliberada como a sua adesão filial profunda.

domingo, 17 de outubro de 2010

MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DE COMUNHÃO

O Cónego Manuel Joaquim Costa, responsável dos cursos dos Ministros da Comunhão, numa entrevista à Rádio Sim, no programa: Ser Igreja, fala destes ministros e do seu papel na Igreja e em cada comunidade.

É um artigo que vale a pena ver e ouvir. Clique aqui:

http://www.diocese-braga.pt/index.php?url=multimedia_conteudo.php&recordID=96&seccao=2&grupo=1

É uma entrevista concedida no dia 15 de Outubro, em véspera de actividades para os Ministros Extraordinários da Comunhão de toda a diocese de Braga.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

VANDALISMO NO PARQUE DA PORTELA????

Após as notícias de que a água da nascente do rio Pelhe era imprópria para consumo foi construído um pequeno bloco, em cimento, para afixar os avisos, nomeadamente, resultados das análises à água ou outros.



Foi afixado um aviso. As imagens documentam o antes e o depois. As imagens valem por mil palavras.
O curioso é que, ali mesmo, junto à nascente encontram-se, ainda, 3 avisos que nunca foram arrancados. É estranho que quando falamos da afixação de resultados ou aviso de que a água é imprópria para consumo, tudo desaparece. Mistério?!

Há interesses ocultos? Simples vandalismo? Falta de respeito pelo bem público? Ou será mesmo um caso de polícia?

Alguém está a impedir e a tentar ocultar um alerta de aviso à saúde pública, destruindo a "res publica" (coisa pública).

Vai ser necessário colocar video vigilância?

Ou será que não existe outras formas de afixação de tais avisos mais consistentes e resistentes? Tomemos consciência da necessidade premente de cultivar valores ambientais e de cidadania.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

COMO VAI A ESCOLA DE TELHADO


Neste início de ano lectivo, apresento aqui a escola onde a fiz a primária, actual básico. Onde tenho boas recordações das excelentes e saudosas professoras. Queria aqui lembrar com estima as professoras: (D. Teresa, Maria do Céu, D. Celeste e D. Ilda). Tenho na memória a exigência, rigor, paciência e afabilidade com que nos tratavam. Recordo-me dos ditados, das composições e até das cartas que trocavamos entre nós.
Ainda hoje, recordei a ficha de avaliação (talvez a única da primária que ainda guardo) do meu 1º período da 3ª classe (3º ano) em 1978/79 onde dizia que apenas faltara uma vez naquele período, entre outras coisas.

A escola básica de Telhado, em termos de estrutura física mantém-se, praticamente, a mesma. Apenas umas alterações no exterior ao nível dos recreios e quartos de banho.

Alunos inscritos neste ano lectivo de 2010/2011

Na EB1/JI de Telhado estão inscritos 133 alunos distribuídos do seguinte modo.
Sala nº 1 da Pré - 23 alunos
Sala nº 2 da Pré - 23 alunos
1º ano do 1º ciclo - 24
2º ano do 1º ciclo - 21
3º ano do 1º ciclo - 21
4º ano do 1º ciclo -21

Das comparações que foi possível fazer e obter por parte da direcção da Escola, nos últimos 4 anos o número de alunos mantém-se estabilizado.

No Jardim de Infância estão afectos 2 Professoras e 2 auxuliares.
O 1º ciclo tem 4 professoras titulares de turma e 6 professores das Actividades Extra Curriculares (neste momento só são 5 porque ainda não foi colocado o docente de Actividade Física para o 1º e 2º ano de escolaridade). Existem 3 auxiliares : 1 do quadro e 2 do Centro de Emprego.

Escola com deficiências.
Tal como referi, a escola mantém-se inalterada e inadequada às exigências actuais.
A escola é composta por 4 salas e arrumos. São as salas usadas para leccionar as aulas. Os alunos não tem condições para a prática de Educação física. Não tem sala de professores. Falta a cantina. Os alunos, vão almoçar, diariamente, à Didáxis, em S. Cosme do Vale ( a 3 Kms); O recreio não tem condições, quando chove parece uma piscina e em tempo seco é muito pó.

Associação de Pais

Era fundamental que os pais destas crianças pensassem em unir-se e formarem uma associação de pais. Cada um por si não poderá resolver alguns dos problemas presentes mas sobretudo pensar na realidade futura desta escola
Se existisse a associação de pais, talvez o jardim de infância já estaria concluído; as condições desta escola seria melhoradas. onde estão os pais destas crianças? A direcção da escola só por si, não tem poder reivindicativo. Só os pais o poderão e deverão fazer.
Se é bem verdade que, de um modo geral, "os pais/ encarregados de educação dos alunos são interessados e participativos na educação escolar dos filhos/educandos", seria bom colocar essa participação em prática na dita criação da associação de pais.
Um obrigado à Prof. Maria de Oliveira pela colaboração e disponibilidade.

 

likeable stuff