domingo, 30 de agosto de 2009

TELHADO NÃO MUDA, TELHADO NÃO AVANÇA

Nota: Muitos poderão interpretar estas minhas palavras como discurso político mas não estou nessa linha. É o que penso e vejo de Telhado .

As férias estão no seu termo. Se muitos tiveram oportunidade de ter as suas férias outros há que não as tiveram. Uns por motivos económicos outros por razões pessoais e de trabalho.
Para mim foi oportunidade de pensar nesta terra de Telhado. Aquilo que muitas vezes sonhamos, idealizamos. Tive oportunidade de fazer uma retrospectiva.
Para mim foi uma oportunidade para me encontrar com alguns Telhadenses que nesta altura visitam a sua terra natal. Momentos de tertúlia e de conversa. E não podia deixar de ser falar sobre Telhado. E a conclusão é sempre a mesma. Telhado não muda, Telhado não avança. Afinal que se passa com Telhado?
É uma verdade dura e crua. Mas é a realidade. Parece que tudo parou. As pessoas cruzaram os braços; esperam que as coisas apareçam; criticam mas acobardam-se sem nada fazer. Onde está a vontade e a energia da gente insatisfeita? Onde está a capacidade de juntar forças e vontades para mudar o que está mal?
Já não existem homens e mulheres corajosos que defendam o nosso património humano e material? Perdeu-se a capacidade de iniciativa. Parece uma terra desanimada, sem alma.
Não somos exigentes. Deixamos andar as coisas. Depois logo se vê. Começamos e não terminamos. Adiamos, adiamos. Gostamos da confusão. Por isso é que onde há confusão não pode haver organização. Se olharmos à nossa volta temos muitos exemplos. Não vou mencioná-los. É fácil.
Em Telhado pouco ou nada temos. Temos sido pouco exigentes. Acomodamo-nos com o que vai sucedendo. Batemos palmas e a caravana lá passa. Dizem-nos para fazer e fazemos. Não se pergunta nem se questiona das razões e das causas de ser desta ou daquela forma.
Pobre Telhado. Tem-se contentado com isto. E parece que gostam. Mas no meio sinto que há muita hipocrisia, alguma falsidade. Muitos a bater nas costas mas prontos para logo a seguir apunhalar.
Há um dia ditado que diz: “quanto mais me bates mais gosto de ti”.

Povo de Telhado: está na hora de acordar, de colocar as coisas no rumo da verdade, da coerência.
Gostava de ver os homens e mulheres desta terra a mobilizarem-se por aquilo que tanto anseiam e criticam. Espero que não passem de meras lamúrias e de críticas banais. Estou para ver...

MAIS DE 750 VISITAS A ESTE BLOG

Foi a 15 de Junho que este blog foi criado.
Hoje fiquei surpreendido ao contabilizar o número de visitas a esta página onde procuro expôr as minhas ideias e os meus pontos de vista. Já passam as 750. Esteve cerca de 15 dias sem contador de visitas. Pois, tenho procurado melhorar este Blog.

Significa que algo está a mudar nesta comunidade, nesta terra perto a 7km do centro de decisões mas equecida e adormecida sobre os seus problemas e necessidades. Significa que os leitores procuram soluções, mudanças...
Telhado precisa de acordar e mudar o seu rumo. Uma das razões da criação deste blog é tentar contribuir para despertar consciências adormecidas e "bloqueadas" por diversos factores.
É preciso recuperar o tempo perdido e fzer o que muitos tiveram oportunidade de fazer e não o fizeram e outro impediram de diversas formas.
Muitos, talvez com medo, porque, infelizmente nesta terra há medo, até dizem que tenho razão; que muita coisa está mal. Mas não vou consegui mudar nada.
Eu não quero mudar nada. A mudança depende de cada um. É pela vontade e pela união que ocorrerá a mudança de pensamento, de atitudes, de preconceitos...
Estou disponível para a criação de uma associação para pôr Telhado a mexer e deixar de viver no marasmo. Lanço daqui um desafio aos leitores e visitantes. Quem quiser entrar neste barco e ajudar a remar nesta "viagem em alto mar", mande mail (ntsilva_50@hotmail.com), aparece para conversar e dar o contributo para decidir quais as prioridades e valências que devemos actuar.

É este o desafio que lanço ao fim de pouco mais de 2 meses de existência deste blog.

“Não perguntes o que pode o teu país fazer por ti; pergunta, antes, o que podes tu fazer pelo teu país” – John F. Kennedy.

Vamos também nós fazer alguma coisa por Telhado. Poderemos ter "tempestades" em alto mar, mas serão vencidas se nosso objectivo for o bem desta comunidade e não objectivos pessoais. Teremos "piratas" a tentar afundar o barco mas unidos derrotá-los-emos. Ocorrrão momentos de desânimo mas a providênca de Deus nunca abandona os que procuram a caridade e o bem da humanidade e do próximo.

Alguns daqueles que julgamos que estavam connosco deixarão de estar, pois a verdade incomoda a muita gente. E além disso, muitos não gostam que a terra evolua da forma pré-concebida que têm; Não concordarão porque será concretizado por pessoas que são de clubes opostos ou gostam de cores diferentes; ou porque tivemos as ideias que essas pessoas não tiveram coragem de as concretizar. Eu estou preparado para a luta, para o desafio.
Espero as vossas ideias e sobretudo a participação e envolvimento pessoal, sem medo mas com coragem para nfrentar as adversidades.

Brevemente, esceverei o que não gostaria. Mas, diversas circunstâncias e factos levam-me a proceder e agir desta forma..

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

UMA NOVA ASSOCIAÇÃO EM TELHADO

Finalmente parece que os Telhadenses começam a associar-se. Por escritura pública de 29 de Julho, foi criada a "ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE RAMIL". Esta associação tem como objecto a prática de desporto e actividades desportivas. Tem a sua sede em na Travessa de Ramil, nº 96.
É um projecto do atleta Manuel Luís Faria e família. Assim, todos os que se associarem terão uma boa escola, um mestre que se dedica com garra e tem tido muitos triunfos no atletismo.

É importante a criação de associações para desenvolver actividades, reunir pessoas com objectivos comuns e sem fins lucrativos.

As associações, hoje em dia, são uma ferramenta importante para defesa dos direitos dos cidadãos e uma forma de desenvolver actividades que individualmente são difíceis de projectar e financiar. Assim, em associação é possível aceder a apoio financeiros junto das entiddes públicas.

Aqui está mais uma associação para que o desporto cresça em Telhado. Força vamos lá fazer desporto. Aproveitar a energia dos jovens e criar prestígio para Telhado.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

AS ALMINHAS

As Alminhas são pequenos monumentos religiosos e são um os vestígios mais importantes da arte popular portuguesa.
Não se tem qualquer certeza acerca da sua origem, mas sabe-se que a crença em deuses protectores dos caminhos e das encruzilhadas é muito antiga.
Como sabemos, antigamente, as viagens eram muito perigosas e os viajantes procuravam a ajuda dos deuses para os livrar dos perigos que tinham que enfrentar.
As Alminhas são uma das expressões mais originais da arte popular portuguesa e expressam a religiosidade do nosso povo.
Situadas à beira dos caminhos, nas bermas das estradas, nas encruzilhadas, na frontaria das casas ou dos pátios, encontram-se por todo o país, embora em maior número no Norte e Centro.
As divindades representadas eram escolhidas pelos artistas ou por quem as mandava construir.

Em Portugal, as primeiras representações artísticas do Purgatório só aparecem a partir do século XVI. Durante o séc. XVII, os quadros do Purgatório espalham-se mais ou menos por todo o país. No entanto, é difícil encontrar, nos nossos dias, painéis seiscentistas. No séc. XVIII as pinturas ao ar livre das cenas do Purgatório espalharam-se, em grande número, por muitos caminhos e povoações. Nos séc. XIX e XX as pinturas do Purgatório mantiveram-se. No nosso séc. quase todos os retábulos foram substituídos por painéis de azulejos.Muitas Alminhas que, não possuem grades de protecção, são destruídas por pessoas ignorantes e maldosas e como quem detém o poder parece que desconhece o seu valor cultural, permite que isso aconteça. Neste momento, grande parte das Alminhas perderam os seus retábulos ou painéis e só lhes restam os oratórios.

Carlos Araújo
 

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