segunda-feira, 27 de outubro de 2014

RUA DA IGREJA: O CAMINHO DA DISCÓRDIA???




Em tempos muito recentes veio publicado nos jornais do concelho notícias sobre a Rua da Igreja em Telhado.... 
Reclamava-se que não passava uma ambulância devido ao péssimo estado. Essa é uma realidade.
Rua da Igreja? Curioso. Mas não é a própria Igreja (Fábrica da Igreja) que não autoriza o alargamento?
Da parte da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Telhado, Portela e Vale S. Cosme soube que estão cansados de esperar.
Afinal não deveria a Igreja ser colaborante?
AA Diocese de Braga ainda não autorizou?
Talvez para o próximo Verão... Depois de mais umas reportagens no jornal! ou até de acontecer uma tragédia?
O avanço de Telhado está sempre dependente daqueles que querem sempre tudo na mesma.
Segundo informações, foi exigido o pagamento de 36,00 o m2.

Muitos proprietários de Telhado deram, sublinho, deram o terreno para que os caminhos fossem alargados e assim outros moradores fossem beneficiados. Sem nunca esquecer que os próprios também são beneficiados. Não será verdade que uma propriedade com uma rua pavimentada valoriza? E não devemos contribuir para o bem comum?

Para quem quiser ser isento, vá ao local e aprecie diversos erros que foram feitos no passado e que agora não podem ser corrigidos. Dou exemplo:

Implantação do salão quase em cima da rua... Todos sabiam que mais cedo ou mais tarde a actual Rua da Igreja teria que ser alargada;

O alargamento do cemitério (o anterior - no pilar próximo do salão) deveria ter sido mais para dentro para que agora não fizesse curva. Mas águas passadas não movem moinhos.






domingo, 26 de maio de 2013

Papa Francisco: quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé


Na missa desta manhã (25-05-2013) na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco reflectiu na sua homilia, através do Evangelho do dia, sobre a abertura e disponibilidade que devemos ter enquanto crentes, em particular os sacerdotes, enquanto facilitadores da fé. No Evangelho Cristo chama a atenção dos discípulos para o facto de estes estarem a afastar as crianças que as pessoas levavam para o Senhor as abençoar. Jesus tocava em todos, a todos recebia e abraçava. E o Santo Padre até contou uma pequena história:
Ouça aqui.
 
“Recordo que uma vez, saindo da cidade de Salta, no dia da Festa do Padroeiro, estava uma senhora que pedia a um padre uma bênção. Este disse-lhe que ela já tinha estado na missa e, então, explicou-lhe toda a teologia da bênção existente na missa. Ela respondeu: Ah muito obrigado. O padre foi-se embora e ela dirigiu-se logo a outro padre para lhe pedir uma bênção, pois, ela tinha outra necessidade a de ser tocada pelo Senhor. Esta é a fé que encontramos sempre e esta fé é suscitada pelo Espírito Santo. Nós devemos facilitá-la, fazê-la crescer, ajudá-la a crescer.”
O Papa citou depois o episódio do cego de Jericó que gritava por Jesus. E as pessoas não queriam que ele gritasse pois ia contra o as normas, as regras, enfim o protocolo. E recordou que quantas vezes quando numa paróquia as pessoas são acolhidas friamente , mesmo por leigos, em muitos casos quase tecnicamente, sem que suscite a quem acolhe uma reacção de alegria perante um irmão na fé que ali se apresenta para celebrar um baptismo, um matrimónio ou fazer uma inscrição na catequese. Apropriamo-nos um pouco do Senhor e os outros que sigam as nossas regras… O Santo Padre a terminar deu um outros exemplo:Pensai numa mãe-solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero baptizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta rapariga que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral.”
http://www.news.va/pt/news/papa-francisco-quem-se-aproxima-a-igreja-deve-enco

O Papa Francisco continua a surpreender-nos. Pela simplicidade, coragem e frontalidade de encarar as questões que fraturantes e criam afastamento dos fiéis das igrejas,
Será que as comunidades, os sacerdotes, os bispos ouviram estas palavras? O que esperamos da Igreja após esta homilia?
Diz o papa que o cristão deve encontrar na Igreja as portas abertas. Mas infelizmente, tal não acontece por parte de alguma Igreja em Portugal. Anda por aí muitos fiscais, eu diria, fariseus, a dizer como se deve fazer mas não o fazem; Muitos a proclamar o amor, mas não amam nem sabem amar; a insistir que é preciso perdoar mas do seu íntimo brota o ódio e o rancor. 
Mais do que as palavras valem as acções e as atitudes. Recordo as palavras de Tiago: “Tu tens fé; eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem as obras é morta"

 

PARQUE NATURAL DA PORTELA, em Famalicão: falta de civismo e abandono!

O Parque natural da Portela tem sido maltratado e alguns dos seus utentes não têm civismo nem respeito pela natureza e pelo que é de todos. É estranho que a placa de simples sinalização fosse atirada para dentro do tanque. Além disso, parece que haverá cidadãos que não gostam que outros possam usufruir deste espaço e da sua água. Destroem os equipamentos construídos para todos. Quando não existem os equipamentos critica-se porque deveriam ser criados; depois de construídos, acontece o que as imagens documentam.
Esperemos que as autoridades cuidem do parque e os cidadãos respeitem e aproveitem o bom da natureza.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

AURORA FERNANDES DOS SANTOS (16-07-1921 - 08-11-2012)



Celebra-se hoje, dia 15 de Novembro,  o sétimo dia do falecimento de Aurora Fernandes dos Santos, (dia 08-11-2012), aos 91 anos. Deixou-nos após 14 anos de doença prolongada que a reteve no seu leito junto de sua família.
A sua vida pautou-se pelo serviço ao próximo e à Igreja. Mulher de silêncio, de poucas palavras mas, de muito trabalho em prol da comunidade.  A muitos ensinou a catequese, a outros a fazer flores de papel e arranjos. Transmitiu o gosto pelo canto e pela música a muitos outros. Em tempos administrava as injeções a quem se deslocava a sua casa; muitas vezes deslocava-se a casa dos doentes aplicar essas injeções. Fazia de uma verdadeira "enfermeira" tempos A maioria de nós ainda a recorda a tocar o órgão em cada celebração litúrgica com todo o ardor e dedicação.
Foi uma mulher de grande generosidade, solidariedade e sobretudo uma cristã pelo exemplo e pela partilha. 
Paz à sua alma.

domingo, 14 de outubro de 2012


ACORDAI
 
Portugal está a caminhar para dias muito difíceis. Há um mês, o povo veio para a rua demonstrar aos políticos que o povo é sereno, é capaz de suportar sacrifícios, mas com limites e com equidade. Todos estamos cansados de ouvir falar de crise.
Até agora, os políticos gastaram o nosso dinheiro, em construções megalómanas, estradas e auto-estradas paralelas, festas e festanças, foguetórios. Havia dinheiro para tudo.
Ao longo de 30 anos foi gastar por conta. Em 2005, Durão Barroso, diz que o país está de tanga e “foge” para um “tacho” que lhe dá mais dinheiro e regalias. Aliás, Miguel de Sousa Tavares escrevia recentemente: Durão Barroso é uma espécie de cata-vento da impotência e incompetência dos dirigentes europeus. Todas as semanas ele cheira o vento e vira-se para o lado de onde ele sopra”
Na nossa sociedade, infelizmente, há muitos cata-ventos. Viram-se conforme lhes dá jeito. Batem palmadinhas nas costas, dizem que sim por conveniência, aparecem e desaparecem como o fumo. Esses andam atrás do interesse próprio sem dar nada à sociedade. Aparecem com sorrisos falsos; falam só o que lhes convém; dizem palavras bonitas mas ocas de sentido porque a sua vida é em tudo contrária áquilo que afirmam. Alguns são verdadeiros lobos com peles de cordeiro. Disfarçam-se e enganam. Na hora de “dar o corpo ao manifesto”, abandonam e batem com a porta. O filho pródigo regressa à casa do Pai, arrependido. Mas esses regressam para a fotografia, para limpar a sua imagem; alguns defendem, convivem, pactuam com aqueles de que outrora, criticavam e andavam de candeias às avessas. Aqueles que se dizem lideres, responsáveis têm tentado adormecer o povo. Até preferem um povo que não pense, não discuta, não reivindique. Alguns tentam demonstrar que está tudo bem, e que o mal e o problema são os outros; esses responsáveis dizem-se que estão no bom caminho, que a verdade está do seu lado e que procuram o bem para todos.
Acordai! Não é esta a realidade em que vivemos?
 
Os últimos anos foram de um desgoverno completo. Não havia dinheiro mas era preciso mostrar obra. Logo criaram-se mais PPP (Parcerias públicas Privadas). Com o aumento destas e a obrigatoriedade de as cumprir, os políticos hipotecaram o futuro de Portugal e dos portugueses com engenharias financeiras. Chegou a de pagar, logo o povo tem que pagar.
No dia 10 um sr. deputado e ex-secretário das obras públicas vem referir na TV “tenho 47 anos e neste momento sou apoiado pelos meus pais”. É lamentável que um representante do povo desrespeite aqueles que sobrevivem com pouco mais de 200€. É este tipo de políticos que governam o nosso país!?
Os políticos não estão interessados em resolver o problema do povo. Agora que começam a falar em redução do número dos deputados, já ninguém quer perder o lugar. Agora argumentam que os partidos pequenos serão os prejudicados. Pura mentira.
É uma questão de matemática e de proporcionalidade. Eles não querem falar de coisas sérias da perda das suas regalias. Muitos
 
dos leitores dirão que não vale a pena chover no molhado. Errado, na minha opinião, aquele que tiver consciência não pode ficar calado. Todos devem exercer o seu direito de cidadão, de pensar, de agir, de exigir, de reivindicar justiça. Ficar calado é lavar as mãos como fez Pilatos. Calar é consentir. Calar é pactuar. Calar é fazer silêncio por interesse. E aqueles que se refugiam no silêncio é porque são cobardes, egoístas e não lhes convém demonstrar o que pensam.
 
A IGREJA E A CRISE
São muitos os cristãos deste país que no seu dia-a-dia, voluntariamente, em muitas instituições fazem a sua caridade, isto é, generosamente, amam o próximo, dando um pouco de si mesmo. São muitas as Instituições que no plano social matam a fome a muitas famílias que, nestes tempos, atravessam muitas dificuldades. Este é o plano de acção, no terreno de muitos cristãos. Aqui a Igreja tem tido um papel fundamental. Mas não podemos esquecer que há muitas outras instituições e particulares, da sociedade civil, que também dão ajuda aos mais necessitados. Mas sem dúvida, a Igreja, é aquela que tem uma maior rede de apoio, onde tem demonstrado a sua capacidade e generosidade.
E onde está A IGREJA na sua intervenção cívica?
Outro plano social da igreja é a sua intervenção. Não política mas cívica em prol dos mais desprotegidos (crianças, doentes, idosos). São poucas as vozes da da Igreja que ousam apontar o dedo na ferida. Muitos de nós temos presente a crise na década de 80 e o papel de D. Manuel Martins, bispo de Setúbal.
Interveio na sua diocese contra a miséria, a fome, o desemprego. Ele foi chamado o “bispo vermelho”, porque era uma voz incómoda para o poder. Aliás, D. Manuel Martins, em 02-10-2012, em relação a esta crise escrevia: “Vamos ultrapassar… Para tanto, temos que descer todos a terreno, temos que acordar (“Acordai!”), sobretudo para pedirmos aos responsáveis que assumam a sua culpa e lancem mão às ferramentas da luta”.
Ramalho Eanes, em entrevista à Rádio renascença, afirma: “acho que a Igreja deveria ter uma voz mais activa”, no que se refere à intervenção cívica. Posição contrária é a do cardeal,  D. José Policarpo que entende que o papel da igreja “é desafiar os nossos cristãos a estar atentos em vez de tomar posição solene de condenação governativas”. Mas Ramalho Eanes defende que: “Quando alguns dos filhos de Deus e alguns dos irmãos estiverem em grande sofrimento, a igreja tem que os defender. A igreja tem que ter uma voz”.
D. Januário Torgal Ferreira, bispo das forças armadas é uma das vozes que se levanta contra as injustiças e desigualdades. Recentemente, numa entrevista à TSF dizia: não é com austeridade que se salva o país” e “se o primeiro-ministro vai em frente, deixa o país fortemente desgraçado”, ou melhor “uma parte do país”.
Como referiu D. Jorge Ortiga, não sei até que ponto este povo de brandos costumes poderá aguentar durante muito tempo”.  
Por isso, ACORDA !!!! Não te deixes enganar nem influenciar.
(Artigo escrito sem aplicar o acordo ortográfico)


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AO MANUEL F. ALVES





No dia 28, a "partida" prematura do nosso conterrâneo e amigo, Manuel F. Alves, de 49 anos, surpreendeu-nos a todos. A sua partida deixa-nos mais pobres.


No último adeus, uma grande multidão quis despedir-se do Manuel Alves para demonstrar o apreço e carinho pelo seu exemplo de vida, de trabalho, dedicação, na comunidade como cristão e na sociedade como empresário.

Por isso, deixo aqui, a minha homenagem e um obrigado pelo que contributo no progresso, no diálogo e convivência cordial na nossa comunidade de Telhado.



Quando surgiu a notícia
Não queria acreditar que fosse verdade.
Mas confirmou-se. Tinhas partido!
A tua hora chegara subitamente, sem avisar.
Alguns sonhos ficam para trás.
Não houve tempo para te dizer uma adeus, um obrigado.

Por isso, é imensa a tristeza e a dor que sentimos.
Porque perdemos um amigo que estava em todos os momentos.
Um amigo que não voltava as costas aos problemas nem às dificuldades.
Perdemos um amigo que contagiava de alegria e entusiasmo tudo e todos.

Perdemos um amigo que tinha sempre uma palavra de conforto.
Perdemos um homem de coragem e
Que estava presente mesmo estando ausente.
Que estendia e segurava a mão daquele que precisava de uma força para se levantar.

Por onde passaste deixaste a tua marca.
A força, a coragem, a ousadia, a alegria, a solidariedade.
Apesar da correria da vida, e da exigência empresarial,
estavas atento e vivias as preocupações e anseios da comunidade.
Podíamos contar sempre contigo.
Eras o primeiro a apoiar e a dar força para avançar.
O nosso obrigado! A nossa gratidão!

Partiste, mas só fisicamente!
Ficarás na memória de todos os que cruzaram, de qualquer forma, na tua vida.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Neste Natal podemos poupar em tudo, menos no que podemos dar

Todos os anos, por altura do Natal, a Rádio Renascença (RR), lança uma campanha para ajuda de uma instituição.

Este ano devido ao acentuar da crise e porque é verdadeiramente urgente ajudar milhares de portugueses que precisam de alimentos, trabalho, roupas, apoio médico ou financeiro, entre muitas outras coisas, a Renascença juntou-se à Sociedade de São Vicente de Paulo.

A Sociedade de São Vicente de Paulo trabalha em proximidade com as comunidades em que se encontra (existem 805 conferências vicentinas no nosso país). Entre as actividades que desenvolvem encontram-se as visitas domiciliárias, uma parte fundamental da actividade vicentina.

A primeira conferência de S. Vicente de Paulo foi fundada em Paris, em 1833, por 7 jovens universitários, entre os quais se encontrava Frederico Ozanam. As conferências vicentinas chegaram a Portugal em 1859. Grupos semelhantes espalharam-se rapidamente por todo o mundo.O fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo, Frederico Ozanam, costumava dizer que “desejava abraçar o mundo inteiro numa rede de caridade”. E é mesmo isso que os vicentinos fazem, por isso pedimos a sua colaboração neste Natal. Afinal, nesta altura podemos poupar em tudo, menos no que podemos dar.
Pode deixar o seu contributo na conta “Natal Renascença”:

Conta: 0000 6303 6809NIB: 0007 0000 00063036809 23

No Multibanco - os campos entidade e referência devem ser preenchidos repetindo o número 7.

Pode consultar todos estes dados na página oficial da Rádio Renascença:


Faço referêcia a esta campanha porque em Telhado existe, desde 13 de Outubro de 2007, conferência Vicentina.
 

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