sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AO MANUEL F. ALVES





No dia 28, a "partida" prematura do nosso conterrâneo e amigo, Manuel F. Alves, de 49 anos, surpreendeu-nos a todos. A sua partida deixa-nos mais pobres.


No último adeus, uma grande multidão quis despedir-se do Manuel Alves para demonstrar o apreço e carinho pelo seu exemplo de vida, de trabalho, dedicação, na comunidade como cristão e na sociedade como empresário.

Por isso, deixo aqui, a minha homenagem e um obrigado pelo que contributo no progresso, no diálogo e convivência cordial na nossa comunidade de Telhado.



Quando surgiu a notícia
Não queria acreditar que fosse verdade.
Mas confirmou-se. Tinhas partido!
A tua hora chegara subitamente, sem avisar.
Alguns sonhos ficam para trás.
Não houve tempo para te dizer uma adeus, um obrigado.

Por isso, é imensa a tristeza e a dor que sentimos.
Porque perdemos um amigo que estava em todos os momentos.
Um amigo que não voltava as costas aos problemas nem às dificuldades.
Perdemos um amigo que contagiava de alegria e entusiasmo tudo e todos.

Perdemos um amigo que tinha sempre uma palavra de conforto.
Perdemos um homem de coragem e
Que estava presente mesmo estando ausente.
Que estendia e segurava a mão daquele que precisava de uma força para se levantar.

Por onde passaste deixaste a tua marca.
A força, a coragem, a ousadia, a alegria, a solidariedade.
Apesar da correria da vida, e da exigência empresarial,
estavas atento e vivias as preocupações e anseios da comunidade.
Podíamos contar sempre contigo.
Eras o primeiro a apoiar e a dar força para avançar.
O nosso obrigado! A nossa gratidão!

Partiste, mas só fisicamente!
Ficarás na memória de todos os que cruzaram, de qualquer forma, na tua vida.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Neste Natal podemos poupar em tudo, menos no que podemos dar

Todos os anos, por altura do Natal, a Rádio Renascença (RR), lança uma campanha para ajuda de uma instituição.

Este ano devido ao acentuar da crise e porque é verdadeiramente urgente ajudar milhares de portugueses que precisam de alimentos, trabalho, roupas, apoio médico ou financeiro, entre muitas outras coisas, a Renascença juntou-se à Sociedade de São Vicente de Paulo.

A Sociedade de São Vicente de Paulo trabalha em proximidade com as comunidades em que se encontra (existem 805 conferências vicentinas no nosso país). Entre as actividades que desenvolvem encontram-se as visitas domiciliárias, uma parte fundamental da actividade vicentina.

A primeira conferência de S. Vicente de Paulo foi fundada em Paris, em 1833, por 7 jovens universitários, entre os quais se encontrava Frederico Ozanam. As conferências vicentinas chegaram a Portugal em 1859. Grupos semelhantes espalharam-se rapidamente por todo o mundo.O fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo, Frederico Ozanam, costumava dizer que “desejava abraçar o mundo inteiro numa rede de caridade”. E é mesmo isso que os vicentinos fazem, por isso pedimos a sua colaboração neste Natal. Afinal, nesta altura podemos poupar em tudo, menos no que podemos dar.
Pode deixar o seu contributo na conta “Natal Renascença”:

Conta: 0000 6303 6809NIB: 0007 0000 00063036809 23

No Multibanco - os campos entidade e referência devem ser preenchidos repetindo o número 7.

Pode consultar todos estes dados na página oficial da Rádio Renascença:


Faço referêcia a esta campanha porque em Telhado existe, desde 13 de Outubro de 2007, conferência Vicentina.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

ANO PASTORAL 2011-2012 - Ano dos Conselhos Pastorais Paroquiais?

Desde há longa data que Dom Jorge Ortiga tem tentado incutir a ideia dos Conselhos Pastorais Paroquiais (CPP). Em muitas paróquias, tal como em Telhado, a sua criação ainda não aconteceu. Na sua mensagem no vídeo de lançamento do ano Pastoral 2011-2012, subordinado ao lema: “A Igreja alimenta-se da Palavra. Um povo que produza os seus frutos”.

D. Jorge Ortiga afirma: “Temos diante de nós o dever e a obrigação não só de fazer com que os conselhos pastorais paroquiais funcionem mas que ao mesmo tempo eles tragam um ritmo novo à nossa comunidade”, que deve estar “atenta aos sinais dos tempos”. Salienta ainda que os Conselhos Pastorais “nunca” se devem tornar numa “mera estrutura, mas uma verdadeira experiência de comunhão, diálogo e discernimento dos melhores caminhos, para que a Palavra transforme o coração das pessoas”.
O que é um CPP? É um organismo, presidido pelo pároco, constituído pelas comunidades de vida residentes na paróquia, pelos representantes dos grupos paroquiais (escuteiros, corais, juventude, movimentos de casais, confrarias, movimentos de acção sócio-caritativa, e outros movimentos, etc....
No dia do Arquidiocesano do Catequista, 10 de Setembro, Dom Jorge Ortiga, já fazia referências aos CPP dizendo:

Há paróquias onde o seu serviço é já realidade consolidada; há outras que nunca ouviram, nem sequer falar da sua necessidade.”

Mas podemos ver paróquias onde já funcionam. Estas são aquelas que são possíveis ver online: http://www.paroquialandim.com/ e http://www.paroquiaaves.pt/.
E continua: “Caríssimos catequistas, será que vos poderei pedir que leveis a todas as paróquias este desejo dum Arcebispo, que apenas quer “presidir à caridade”, que espera que os Conselhos Pastorais Paroquiais funcionem na sua expressão estritamente paroquial ou intra-paroquial?
A qualidade da catequese também depende disto. Se eles existirem e funcionarem, como experiência concreta da comunhão, saberão renovar toda a pastoral numa fidelidade à doutrina eclesial e testemunhar a verdadeira unidade na paróquia, sempre em plena sintonia com a Arquidiocese.
Acreditai: trata-se de uma aposta que qualificará a catequese e todas as outras actividades pastorais. Caso contrário, continuaremos a ser comunidades que não produzem frutos, mas que se contentam com os agraços.”
Estes são os desejos do Pastor diocesano, o Arcebispo Primaz. Por isso, os CPP são imprescindíveis para que o povo de Deus concretize as suas 4 funções básicas da acção eclesial no meio do mundo: evangelizar, catequizar, celebrar a fé e vivê-la por meio do exercício da caridade.


PORQUE SE RESISTE ÀCRIAÇÃO DOS CPP??

Durante muitos anos a Igreja fechou-se sobre si mesmo. Era essa a realidade até ao Concílio Vaticano II. Mas, manteve-se para além e nalgumas comunidades até aos dias actuais. Responsabilidade da própria hierarquia da Igreja. Porque, a criação dos CPP não é retirar poder a ninguém mas gerar comunhão, partilha na comunidade. A Igreja não pode afirmar-se como simples massa de pessoas baptizadas que vão à eucaristia e vivem uma religiosidade individualista. O cristão não pode viver isolado em si mesmo. Porque isolado não gera comunhão. Todos somos Igreja e todos fazemos Igreja, isto é, fazemos parte de um Povo com carismas diversificados. É esta diversidade de dons que enriquece a Igreja. Mas para isso, é necessário que cada um assuma a responsabilidade na Igreja. Trabalhar em Igreja implica interpelar, estimular, desafiar, dialogar, compreender, etc. Não somos todos irmãos e discípulos de Jesus Cristo?

Tem razão Dom Jorge Ortiga ao afirmar que os CPP "não são um mero exercício de “democracia pastoral”, mas aposta na presença de Cristo no meio de “dois ou mais”, que se amam com seu amor, edificando, assim, a verdadeira Igreja como Sacramento do Seu amor salvífico".

Relembro o tema para este ano Pastoral:“A Igreja alimenta-se da Palavra. Um povo que produza os seus frutos”. Se olharmos para a parábola da vinha do Senhor (27º Domingo: um Senhor planta uma vinha com todo o cuidado e tecnologia; confia-a a uns vinhateiros, conhecedores da profissão. Quando chega o tempo da vindima, manda buscar a colheita e é surpreendido. Os vinhateiros não entregam os frutos e maltratam os enviados... nem sequer respeitam o próprio filho do dono.E Chegam a matá-lo.
- A "Vinha" não será destruída, mas os trabalhadores serão substituídos...
Se a vinha é o Povo de Deus, na Igreja quem são os vinhateiros? Como poderá a vinha produzir frutos se os vinhateiros não cuidam da vinha que lhes foi confiada?
A proposta para este ano pastoral é exigente, tal como a Palavra. Mas se não escutamos a Palavra e não A pomos em prática, essa Palavra, não produzirá frutos.
Será a culpa da vinha ou dos vinhateiros?


FINALIDADES E VANTAGENS DA EXISTÊNCIA DOS CPP

O CPP é um verdadeiro instrumento de integração, de convergência de todos as forças evangelizadoras da paróquia.

A sua grande finalidade principal é a programação, animação, coordenação, informação da acção pastoral.

Poder-se-á apontar algumas das funções do CPP:

- Analisar a realidade da comunidade paroquial e do povo que tem que evangelizar procurando resposta mais adequadas à realidade.

- Elaborar, anualmente, com a colaboração de todos os grupos paroquiais, o plano pastoral da paróquia.

- Organizar o calendário das iniciativas.

- Coordenar o trbalho eclesial de todos os grupos paroquiais.

- No final do ano fazer uma revisão da acção pastoral desenvolvida na paróquia e ver se está de acordo com o plano da Diocese e do arciprestado, etc...

A responsabilização, a distribuição de tarefas permanentes tem vindo a defender na paróquia de Telhado, pelo menos desde Janeiro 2006. data em que entreguei pessoalmente uma carta ao Pároco de Telhado e da qual trancrevo:

Senhor Padre Carneiro,
Como já referi algumas vezes, e até em público, a nossa paróquia tem tudo…mas está desorganizada.
O Sr Padre Carneiro, tem responsabilidades que deveriam ser assumidas pelos leigos, pelos cristãos desta paróquia. Há tarefas que precisam de ser confiadas, distribuídas. Enquanto, tal não suceder,
Posso enumerar diversas:
Salão Paroquial: manutenção, limpeza, obras, abertura/encerramento Bar do salão: que deveria ter estatuto próprio e com regras pré-definidas relativa à sua exploração.
Igreja: limpeza, ornamentação, segurança, iluminação, sinos,
A Liturgia: os grupos corais, os acólitos, os leitores, as zeladoras, os ministros extraordinários da comunhão…
Parte Comunitária: o passeio paroquial, a festa de Natal, Mês de Maria e procissão de velas.
E mais que poderia mencionar.
Poderá perguntar e pessoas responsáveis para isto? Quem? Afirmo que felizmente esta paróquia tem pessoas que querem trabalhar e que são capazes de o fazer. Mas desta forma não tenhamos ilusões: a paróquia está à deriva.
Se de facto o Sr Padre Carneiro pretende concretizar as quatro obras que já referi, é preciso mudar atitudes, mudar comportamentos. “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, não acredito que se aplique a Telhado.


Esta foi uma parte da minha exposição escrita em 2006. Já lá vão 5 anos. O tempo passa e tudo permanece.

domingo, 11 de setembro de 2011

BODAS DE OURO SACERDOTAIS EM VALE S. COSME

Monsenhor Joaquim Morais da Costa celebrou neste domingo dia 11, na comunidade paroquial de Vale S. Cosme as suas Bodas de Ouro Sacerdotais. A comunidade reuniu-se e uniu-se para homenagear um filho da Terra. Vale S. Cosme demonstrou que não esquece os filhos da terra. Por isso, prestou esta homenagem pelos 50 anos de sacerdócio e serviço à Igreja.
Mosenhor Joaquim Morais nasceu a 14 de Outubro de 1936. Entrou no Seminário de Braga em 1948 e é ordenados presbítero em 15-08-1961. Desde 1972 a 1999 é pároco de S. Victor, em Braga (com seu irmão P. José Morais da Costa). Desde 1999, é Reitor do santuário do Sameiro, Braga.
"Sou feliz" é uma das frases de Monsenhor Morais da Costa. Se dúvidas houvesse, estariam desfeitas para quem conhece e conviveu com este "homem de Deus". A sua sua energia, alegria e entusiasmo que sempre demontrou ao longo destes 50 anos de sacerdócio. Empenho, verticalidade, generosidade, bondade, entrega, humildade e simplicidade foram muitas das qualidades que alguns dos intervenientes realçaram do Monsenhor Morais da Costa.
Nesta cerimónia, Monsenhor Morais da Costa quis juntar muitos daqueles que "de 1948 a 1961 e longo da minha vida de sacerdócio viajaram na mesma carruagem, e em diferentes apeadeiros mudaram de rumo." Convidou, também, os ex-seminaristas das comunidades vizinhas para partilhar a alegria de ser padre. "... ser padre é isto somente não ser de si nem dos seus para ser de toda a gente." (A. Correa de Oliveira).
Os paroquianos associaram-se em grande número a esta homenagem simples, mas com muita sobriedade; Concelebraram diversos sacerdotes, colegas e amigos, o Arcipreste de Famalicão, Pe Mário Martins e no já final da cerimónia marcou presença o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga que também dirigiu uma palavra de apreço pelo seu trabalho e dedicação ao longo de 50 anos de sacerdócio. E lançou um apelo para as famílias, pai e mãe, servirem de eco de despertar de vocações, tal como o foram os pais do Monsenhor Morais.
No final da eucaristia de acção de graças um momento de convívio e confraternização para os convidados e amigos, no centro Social e Paroquial.
Parabéns pelos 50 anos e obrigado pelos vezes de convívio e recepção acolhedora na residência paroquial de S. Victor nos idos anos 1981, 1982... quando um grupo de seminaristas (de Telhado e Vale S. Cosme) aí se deslocava.


Agradeço ao Daniel Coelho pela cedência das imagens que aqui deixo.



domingo, 14 de agosto de 2011

WC'S FECHADOS EM DIA DE FESTA

É uma vergonha que num dia de festa o acesso aos quartos de banho (wc) pela porta do adro estivesse fechada. Continua a obrigar-se os velhos, aleijados a subir e descer escadas quando existe uma rampa.

Nesta freguesia de Telhado continua a não se respeitar os mais velhos, sobretudo o que têm dificuldade de locomoção e os deficientes. Diversos foram os comentários a este respeito. É lamentável que se transmita esta imagem de grosseria para quem nos visita. Nem sequer disponibilizamos os wc com acessos com dignidade e respeito pela diferença.
Não entendo a teimosia de obrigar as pessoas a descer à cave, subir as escadas até ao Rés-do-chão para depois voltar a descer à cave. masoquismo? Falta de respeito? Será isto vivência cristã?

Isto não foi distracção. Mas julgo que de mau gosto e de pouca sensibilidade.
Já tinha escrito a este respeito em 10-12-2010, quando o Pároco de Telhado decretou o fecho do acesso aos quartos de banho pela porta do adro. Aliás, foi construída lá uma rampa para acesso dos deficientes e pessoas com dificuldade de mobilidade. No entanto, são estas atitudes quem nos visita leva de Telhado. Infelizmente, muitos já estão habituados.
Haja moral para não falarmos na legalidade.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

NAS FÉRIAS VALE TUDO?!

Por estes dias muitos gozam as suas férias. Emigrantes regressam ao seu país, uns para matar saudades, e outros para exibir os seus bólides.
Ora, muitos levam à letra: férias são férias, logo, vale tudo. Errado. Enquanto uns gozam férias outros trabalham; enquanto uns querem divertimento total outros procuram o sossego. daí ser importante cada um respeitar as férias dos outros.

É como estar na praia e ser incomodado por aqueles que querem fazer do areal um campo de futebol. Muitas prais tem espaço para isso tudo, mas existem aquelas cujo areal é demasiado pequeno para os banhistas quanto mais para jogar futebol.

Por todo o lado multiplicam-se as festas, os festivaism, os arraiais... Eventos produtores de ruído, confusão e lixo. As autoridades nada fazem e também muitas vezes não podem agir. A lei não permite barulhos após as 22h00, mas paga-se uma licença e já pode haver música, baile. É assim o nosso país.
Mas parece ser normal. Porque uns gostam e os outros têm que suportar.
É o mês de Agosto. Vale tudo, menos respeitar os direitos dos outros. Por isso, nas estradas os impacientes não conseguem suportar as filas e não cumprem as regras de trânsito pondo em risco a sua vida e sobretudo a dos outros.

Nos locais de concentração, estaciona-se de qualquer maneira, por vezes ocupando o lugar que dá para duas viaturas ou mesmo em locais proibidos.
Nos santuários (Sameiro, S. Bento da Porta Aberta, Fátima e outros) multidões de pessoa não respeitam o silêncio próprio do local. Falam alto, parecendo um autêntico mercado. Há pessoas que até falam ao telemóvel dentro das igrejas. Já nem me refiro áqueles que se esquecem de o desligar ou silenciar e depois começam a tocar durante as missas. E nesses momento o telemóvel nem aparece, e toca, toca....
As férias podem ser tempo de encontro e diversão. Mas devem sê-lo dentro do respeito dos outros que procuram também o seu descanso.

As férias não podem ser uma escapatória para a permissão total. Pode valer tudo mas dentro do respeito dos direitos dos outros.

Boas férias!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

35º ANIVERSÁRIO AGRUP 464



Este fim de semana, o Agrup 464, celebrou o seu 35º aniversário sob o lema “Eu sou, Tu foste….. Anda Reviver”.
Foi um convite para os actuais escuteiros bem como todos aqueles que já fizeram parte deste Agrupamento ao longo destes 35 anos. Juntaram-se cerca de 40 ex-escuteiros (T-Shirt roxa) para reviver o passado integrando-se neste acampamento. Por lá passaram alguns dos fundadores do Agrupamento: José Luís Costa Barroso, Armando Borges e José M. Passos e o actual Pároco e assistente do Agrupamento.
Na eucaristia também estiveram presentes: Valdemar Magalhães e Jaime Rebelo, Chefe de Núcleo e Pres da Mesa do Cons de Núcleo, respectivamente.
Na Eucaristia presidida pelo Pároco e assistência, pegando na parábola do semeador, disse que a semente tinha sido lançada há 35 anos. “Os mais novos esperam lição dos mais velhos e os mais velhos, esperemos que sejam bons pais, bons cristãos e amadores da vida da paróquia.”
Neste domingo da Párabola do semeador, o Pároco alertou para os cuidados a ter com as sementes que o mundo lança: “Um mundo traiçoeiro e enganador”, bem como cautela com “as trafolhices do mundo, a deslealdade e tacanhez das pessoas”.
De facto, não podemos parar. A vida é um contínuo caminhar e avançar. Uma construção permanente. De inquietações, de anseios. De espinhos e obstáculos criados pelo homem que se acha sabedor e conhecedor de todas as coisas. O homem sonha mas o mundo não avança porque muitos homens não querem. Ou querem somente o que a sua vontade anseia. Os velhos do Restelo já os conhecemos desde os descobrimentos. Eles ainda hoje existem.


Por isso, o Escuta deve estar Sempre Alerta…. para melhor servir. Cumprir os seus preceitos e ajudar a construir uma sociedade melhor.

Os escuteiros trabalharam com afinco na preparação deste acampamento. Tudo ao pormenor. Muita criatividade, mas sempre com a preocupação do respeito pela natureza, até um chuveiro para banhos, "ecopontos". Aqui vemos que o homem pode viver e conviver com a natureza sem a destruir. Aqui ficam algumas dos momentos desse acampamento:
































BODAS DE OURO SACERDOTAIS

Celebra as Bodas de Ouro sacerdotais, O Sr. Pe. Joaquim Faria Pereira.
Nasceu em Telhado em 06-11-1935, no Lugar de Penides. Recebeu o sacramento da Ordem em 09-07-1961.
Já foi Pároco em diversas paróquias da Arquidiocese de Braga. Desde 22/08/1996, é pároco de Atiães, Vila Verde.
Muitos Telhadenses ainda se recordam do Pe Joaquim Faria Pereira porque, de quando em vez, aparece na paróquia para participar nos funerais de pessoas amigas e do seu tempo de menino nesta paróquia de Telhado.
Não ouvi uma palavra a respeito dos 50 anos de sacerdócio. Por isso, neste meu Blogue, tal como no artigo do Pegadas, não quis deixar passar em claro esta data.
era bom não esquecer os conterrâneos.
Parabéns pelos seus 50 anos de sacerdócio, pelo trabalho e dedicação à Igreja e Evangelização do Reino. Para muitos continuará a ser um Telhadense que não esquece as suas origens o seu “torrão”, pois, “Telhado é nossa terra muito amada”, como refere o Hino Paroquial. Que Deus o cumule de bênçãos e força para o anúncio da Palavra no Rebanho que lhe está confiado.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A CAPACIDADE DO HOMEM!!!!!!

A maior parte das vezes queixamo-nos por tudo e por nada. Nunca estamos satisfeitos connosco e com os outros. Até podemos ter tudo, materialmente, mas continuamos a lamentar-nos.
No entanto, há pessoas capazes de ultrapassar todas as barreiras e limites. Muitas têm uma força interior capaz de "mover montanhas". Nas adversidades encontram oportunidades de para se superar e demonstrar as suas forças e potencialidades.
Partilho o vídeo em baixo porque revela a capacidade que o Homem tem; aqui está demonstrada que quando o "homem sonha o mundo avança".
Mais do que isso, demonstra-nos o poder que o sorriso tem em nós e provoca nos outros. Infelizmente, vemos na nossa sociedade caras tristes, abatidas. O sorriso tem um poder mágico e contagiante. Pena é que muitas pessoas não sejam capazes de sorrir. O sorriso é mais importante para quem o recebe do que para quem o dá. Como é bom ver alguém sorrir.

VALE A PENA VER:



sábado, 30 de abril de 2011

DIA DA MÃE

Celebra-se neste 1º domingo de Maio o dia da Mãe.
Outrora, em Portugal, este dia ocorria no dia 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição. O dia da mãe noutros países celebra-se em datas diferentes:

2º domingo de Fevereiro - Noruega
1º domingo de Maio - Portugal, Espanha, África do Sul, Líbano..
2º domingo de Maio - Alemanha, Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Austrália e Bélgica, Dinamarca
10 de Maio - México, Índia, Guatemala,
4º domingo da Quaresma - Inglaterra
Último domingo de Maio - Suécia, França (se coincidir com o pentecostes passa para o 1º domingo de Junho)
2º domingo de Outubro - Argentina
2 semanas antes do Natal - Iugoslávia

A celebração do dia da mãe partiu da vontade de uma americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães.
Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Em qualquer Mãe, reconhecemos aquela Mulher que age com o coração, pelo amor. É aquela que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas num único olhar.
Não há palavras para descrever o papel e a missão de Mãe que só ela sabe fazer e cumprir. Só os filhos sabem qual o valor de mãe.
Porque é à Mãe que devemos dizer obrigado, por tão bem entender e aceitar a vida, mesmo com o sacrifício ou o risco da sua própria. Aliás, as mães tudo dão, tudo sacrificam pelos filhos.

Para a minha e todas as mães fica aqui a canção: Minha Mãe de Zeca Afonso. Só o zeca Afonso consegue esta intensidade e esta melodia tão profunda. letra simples mas com imensa ternura que só as mães merecem.

Ó minha mãe, minha mãe,
Ó minha mãe, minha amada,
Quem tem uma mãe tem tudo,
Quem não tem mãe não tem nada

Quem não tem mãe, não tem nada,
Quem a perde é pobrezinho,
Ó minha mãe, minha mãe,
Onde estás que estou sozinho?

Estou sozinho no mar largo,
Sem medo à noite cerrada
Ó minha mãe, minha mãe,
Ó minha mãe, minha amada.




Os poetas, os filhos dedicam às mães os seus pensamentos, a sua gratidão através das palavras. Aqui ficam mais estes poemas.

É HOJE O TEU DIA!

É hoje o teu dia, Mãe!
Mas sabes bem a razão
Porque o teu dia é também
Dia do meu coração.

Aliás, por graça de Deus,
A quem sempre te confias,
Todos os dias são teus,
como são meus os teus dias.

Para mim o céu imploras
E em bênçãos as mãos levantas
Contigo choro, se choras
Se canto, comigo cantas.

Cada sonho tem seu dia
Cada estrela tem seu brilho
Eu sonho a minha alegria
Na glória de ser teu filho.

Mons. Moreira das Neves


Ou esta canção. Letra e música de autores desconhecidos. Transmitem a verdadeira profundidade desta data.

MÃE QUE PALAVRA TÃO BELA

Mãe que palavra tão bela
E tão doce de expressar!
Outra não há como ela,
Nem mesmo a possa igualar!

Amor puro como o teu,
Amor santo e divinal,
Amor grande que é só meu,
Não há outro assim igual.

Ó minha mãe adorada,
Jamais posso agradecer
À tua alma, cansada
De tanto por mim sofrer

O teu nome mãe querida,
Nunca será esquecido;
Ficará p’ra toda a vida,
sendo sempre o mais querido.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

PÁROCO, NO DIA DE PÁSCOA, NÃO DEIXA CANTAR HINO DO GLÓRIA


O Pároco de Telhado, neste domingo de Páscoa, brindou os seus paroquianos com mais uma das suas atitudes: Impediu o Grupo Coral de cantar o Hino do Glória.
Passo a explicar:
Após o rito penitencial, dei a introdução (no órgão) para o presidente entoar o Glória (música F. Santos a mais conhecida e cantada em Portugal). É assim que tenho procedido nos dias festivos (Natal, Páscoa) bem como na chamada “missa do Senhor” que se celebra todos os quartos domingos de cada mês (a do mês de Abril foi adiada para o domingo seguinte porque era o domingo de Páscoa).
Mas, simultaneamente à introdução do Glória, o Sr. Pe Carneiro começa a rezar o Glória. Pára e interrompe para dizer que ao altar tem que ser dado conhecimento do que se vai fazer (não está reproduzido textualmente).
Depois prosseguiu a rezar o Glória.
Afinal que Páscoa celebramos? Que significa a ressurreição de Jesus? Não é alegria? Anúncio de uma Esperança? Ou proclamamos a morte, a tristeza?



No dia de Páscoa, em que se pretendia uma Eucaristia festiva, de alegria pascal, o Pároco com as suas atitudes prepotentes, e desrespeitadoras, tirou a dignidade litúrgica. Pois, o canto, a música na liturgia é para ajudar os fiéis a celebrar e a expressar a sua fé, n'Aquele que é a fonte de Vida e não de Ódio.


Podemos ver que no Céu, os anjos louvam a Deus, cantando-Lhe louvores. É o que podemos depreender pelo Livro do Apocalipse:
“Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder, porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos. Depois recomeçaram: Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
Então os vinte e quatro Anciãos e os quatro Animais prostraram-se e adoraram a Deus que se assenta no trono, dizendo: Amém! Aleluia! Do trono saiu uma voz que dizia: Cantai ao nosso Deus, vós todos, seus servos que o temeis, pequenos e grandes.Nisto ouvi como que um imenso coro, sonoro como o ruído de grandes águas e como o ribombar de possantes trovões, que cantava: Aleluia! Eis que reina o Senhor, nosso Deus, o Dominador!” (Ap. 19,1-6)

Parece que o pároco quer que Cristo continue crucificado.
Chega de ódio e de afastar as pessoas e movimentos da paróquia.

Para que serviu a Quaresma? Que mudança de vida? É só para os outros? Ou dentro da Igreja aplica-se: “Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço”!?


Por isso são pertinentes as palavras do ilustre Pe Alberto (diversas vezes o escutamos nos seus eloquentes e sábios sermões) a respeito dos padres: vale a pena ver o pequeno vídeo: "Nós padres pensamos. Nós falamos que o nosso ministério é um serviço. E, depois, chegamos a uma paróquia,......… aqui quem manda sou eu. Sou eu o superior. Porque é assim que fazemos a maioria dos padres nas paróquias. Eu corro-as todas. Eu ando cada semana numa paróquia.."
São palavras de um padre que conhece a realidade das paróquias, dos seus problemas e anseios.





Basta da linguagem do não. Parece que nesta terra de Telhado só há uma palavra: Não!
Agora não pode ser; logo não estou; não autorizo; não faço; não aceito; não serve; não recebo; não é responsável, não vou, não, não, não....


Celebrados 37 anos de Liberdade, eu digo que este povo não tem liberdade de dizer o que lhe vai na alma. Este povo de Telhado está amordaçado tal como o país. Aqueles que erguem a sua voz são colocados de lado, são expulsos. É o que vemos na política e é o que assistimos também nesta paróquia. Calar-se, cruzar os braços, ter medo é pactuar com os que querem manter tudo tudo na mesma.

Afinal quem é que expulsa e despreza as pessoas?


Lembro ao Pároco de Telhado a atitude de total desprezo para com o Frei José Maria no funeral da D. Mavilde Fernandes dos Santos (04-03-2011). Durante toda a cerimónia, o frei José Maria foi Ignorado. Não lhe foi permitido fazer nada. Digo permitido, porque no momento da oração Eucarística, o Pe Joaquim Faria Pereira ia deixar que o Pe José Maria rezasse a parte final mas o Sr. Pe Carneiro, intencionalmente, ordenou que o Sr. Pe Faria Pereira prosseguisse. Não fui o único a ver. Foram diversos paroquianos que ficaram indignados com esta atitude. Porque não leu a leitura ou o Evangelho? Porque não foi distribuir a comunhão?
Não é por este motivo que alguns dos padres de Telhado se afastaram da paróquia de Telhado?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

VISITA PASCAL

Telhado ainda tem a tradição da visita pascal, isto é, o anúncio de Cristo ressuscitado de casa em casa. Um grupo de leigos, que vulgarmente é conhecido por compasso pascal, leva o anúncio da Ressurreição.
Uma vez mais, este ano, percorreram a freguesia 3 compassos, desde o início do dia, até ao pôr do sol. Sempre se manteve a tradição do compasso todo o dia. Já na freguesia vizinha, S. Cosme do Vale, depois de alguns anos a realizar o compasso só de manhã, nestes últimos, voltou a decorrer a visita pascal ao longo de todo o dia de Páscoa.
É o estoirar dos foguetes que vai sinalizando a localização do compasso. Eles indicam se está atrasado ou adiantado. Tudo depende do tempo de demora em cada casa. os foguetes indicam o início e o fim, bem como o intervalo para almoço.
A tradiçaõ, apesar de se manter, não demonstra a alegria e frenesim que havia outrora. É fruto dos tempos, do desinteresse, da falta de motivação espiritual e interesse catequético e pastoral.



VISITA PASCAL EM S. COSME DO VALE


Ora se em Telhado, foram 3 compassos, em S. Cosme do Vale, percorreram a freguesia 7 compassos. Um desses compassos era constituído por elementos do Grupo Coral. Curioso é que em todas as casas, depois do anúncio pascal, e enquanto, o dono da casa dá a cruz a beijar, o Coral cantava um cântico pascal. Fica aqui um dos cânticos pascais neste vídeo e parabéns pela iniciativa. Acredito que ao final do dia as cordas vocais merecem descanso. basta o homem querer pois é possível louvar e dar hinos de Glória a Deus em qualquer lugar, poiis Ele disse " Onde se reúnem dois ou três em meu nome, eu estarei no meio deles".

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MONTE CALVÁRIO..... ESQUECIDO?!!


Hoje, sexta feira Santa, estão os olhos voltados para o "calvário". Lá no alto três cruzes. No centro está Cristo, e dois salteadores, um à esquerda e outro à Sua direita. Lembremos a passagem relatada por S. Mateus:


"Foram crucificados com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo: «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias,salva-Te a Ti mesmo; Se és Filho de Deus, desce da cruz».
Os príncipes dos sacerdotes,juntamente com os escribas e os anciãos,também troçavam d’Ele, dizendo:
«Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele. Confiou em Deus: Ele que O livre agora, se O ama,
porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’».
Até os salteadores crucificados com Ele o insultavam.

Desde o meio-dia até às três horas da tarde,as trevas envolveram toda a terra.
E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
«Eli, Eli, lema sabachtani!»,que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?»
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
«Está a chamar por Elias».
Um deles correu a tomar uma esponja, embebeu-a em vinagre, pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber. Mas os outros disseram:
«Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».
E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.

Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas fenderam-se. Abriram-se os túmulos e muitos dos corpos de santos que tinham morrido ressuscitaram; e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus,
entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus,ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer,ficaram aterrados e disseram:
«Este era verdadeiramente Filho de Deus».

Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para O servirem.
Entre elas encontrava-se Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu." (Mateus, 26)

O Calvário é símbolo de sofrimento mas também de libertação. Por isso, recordo aqui também o nosso monte calvário, (ver fotos) que tem estado ao abandono. Sem qualquer referência nem arrranjo para que os cristãos possam olhar para o Calvário e recordar este mistério que hoje celebramos: A morte de Cristo. Porque se despreza assim um local de "culto", de memória, de encontro? Digo de encontro, porque foi junto à cruz que ficaram os verdadeiros amigos de Jesus. Todos os outros fugiram de medo e assombração.

Está na hora de fazer algo por este local. É preciso dar-lhe a dignidade que ele merece. Que as fotos ajudem a reflectir sobre este património. Não deixemos que estes símbolos fiquem esquecidos e abandonados.





segunda-feira, 18 de abril de 2011

SEMANA SANTA: em Portugal e Espanha

Com o Domingo de Ramos inicia a Semana Santa, a semana "maior" onde se comemora, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de oliveira e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento (símbolo da humildade). Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “viva Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de David”, “Salvé ó Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. É nesta entrada triunfal que começa uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz. Liturgicamente os paramentos usados são de cor vermelha. No entanto, ao contrário daquilo que alguns dizem, a cor roxa mantém-se até à celebração da vigília pascal. Os católicos são convidados a viver com mais intensidade cada momento desta semana, sobretudo, quinta e sexta feira santas. A semana santa é vivida e celebrada por todo o mundo de forma intensa. Em Portugal, Braga, é a cidade com maior peso e tradição nas celebrações e procissões de santa semana. Continua a ser um verdadeiro cartaz turístico. Nas Filipinas há a autoflagelação e as crucificações são um acontecimento anual que atrai milhares de turistas. Centenas de pessoas se auto-flagelam e outras dezenas percorrem o caminho do "calvário" com a cruz para depois serem pregadas nela. Aqui na nossa vizinha Espanha, a Semana Santa é uma das festividades que os nuestros hermnanos vivem com empenho, dedicação e entusiasmo. Mesmo as cidades mais pequenas tem as celebrações da semnana Santa. As mais ricas e com mior tradição são: Sevilha (aqui chegam a sair nas procissões um total supeior a 70 andores que muitas vezes são levados em ombros por 30 a 120 pessoas), Murcia, Cadiz, Málaga, Elche, Toledo, Léon, Valladolid, Zamora, Salamanca, Zaragoza. Em algumas destas cidades, pode assistir-se a mais de 7 procissões por dia. Sendo que algumas delas prolongam-se pela madrugada. O rufar dos tambores e o toque das cornetas, o marchar e bater da vara dos confrades são sons característicoas destas procissões. Aqui ficam algumas fotos da semana santa em Espanha.




segunda-feira, 7 de março de 2011

A LUTA É ALEGRIA!?

Neste últimos dias fomos invadidos pela canção vencedora do 47º Festival RTP da Canção. De facto, esta vitória só poderá ser resultado do cansaço da desilusão do povo para com os responsáveis do nosso país.
Muitos incómodos que esta canção já provocou. Mas a criatividade continua. Parece que não tem limites:
Assistimos a mudanças no mundo, sobretudo, a queda de algumas ditaduras. No entanto, há aqueles que dizem que estão para defender o povo e lhes dar progresso. Mas o que se verifica é que esses vivem na luxúria, onde nada lhes, mas o seu povo vive quase na miséria e sem direitos. São muitos os ditadores do nosso tempo. E será que aquilo a que chamamos democracia não se encontram também ditadores instalados?
tal como diz a canção:


Não falta quem te avise «toma cuidado»
Não falta quem te queira mandar calar
Não falta quem te deixe ressabiado
Não falta quem te venda o próprio ar.

Na nossa sociedade há vozes que se tentam calar. Não foi isso que aconteceu com algumas televisões? E nos jornais escreve-se com liberdade?

Há vozes que incomodam. Por isso e com razão os homens da luta afirmam: "Não falta quem te queira mandar calar". As verdades devem dizer-se. Não se deve camuflar tal como acontece na política entre governo e PSD. Até parece que há acordo com o prosseguimento do TGV. Como vai esta política tão baixa. E o povo continua a pagar. E os ditadores continuam a querer calar porque lhes dá jeito. Têm medo de perder o lugar e as todas as mordomias e previlégios conseguidos com a batota, com a ilusão, a falsidade.

Já assim o afirmava um ilustre pregador no sermão de Santo Amaro:

"Estamos cansados da mentira.

Queremos homens de verdade. E os cristãos devem ser homens e mulheres de verdade. E não de aldrabices.

Porque é com aldrabices que as coisas caminham de pior para pior. E se não fossem tantas aldrabices e tantas mentiras e tantos ilusionismos e tanta desvergonha, ñós certamente não estaríamos, certamente, lá no fundo do abismo".

"Quando certos figurões da nossa praça que são tantos.. entram em hoteis de 5 estrelas ou restaurantes de luxo para comer o leitão à Bairrada ou marisco do mais caro, não porque trabalharam, porque eles nunca trabalharam; andaram a mentir a vida inteira; assim arrecadaram fortunas sujas. mas daquilo que roubaram ao país e ao povo. Esses não merecem nem o respeito, nem a consideração.

Deviam estar todos na cadeia.... Porque são vigaristas, porque são corruptos, porque são ladrões; porque esta sociedade portuguesa está cheia deles e não lhes acontece nada infelizmente." Esta vídeo está em:

http://

É esta a realidade da nossa sociedade? Mas o povo cala. O povo deixa andar. Reclama, reclama mas, na hora da verdade cala-se e cruza os braços, dá meia volta e segue a sua vida.

É bom reflectirmos nas palavras de Arthur Schopenhauer: "A vida inteira é uma luta em que cada passo é contestado. Logo, é uma alma cobarde aquela que, assim que as nuvens negras se condensam ou apenas se mostram no horizonte, abate-se, perde o ânimo e põe-se a lamentar".

sábado, 5 de março de 2011

Partiu aos 92 anos


Mavilde Fernandes dos Santos faleceu, no dia 03 de Março, aos 92 anos.
Sempre ligada e dedicada ao serviço da igreja e paróquia. No tempo em que não havia enfermeiros para dar injecções, a D. Mavilde e sua irmã Aurora, eram duas pessoas que se deslocavam a casa das pessoas para lhes aplicar as ditas injecções.

Vida dedicada também ao grupo Coral. Só deixou de participar quando as forças e a saúde a impedia. Apesar de alguns esquecerem o grupo coral não esquece aqueles que, abenegadamente e sem interesse, cantam ajudando a rezar.
Nos últimos anos, no dia de seu aniversário, 25 de Dezembro, o grupo coral fazia-lhe uma visita surpresa para lhe cantar os parabéns. Pois, foram muitos anos no grupo. Uma mulher exigente consigo e com os outros. Por isso, o grupo Coral Lhe dedicou as palavras no dia de seu funeral:

Hoje é o último adeus físico.
Connosco ficam as memórias,
Os ensinamentos e a sabedoria de uma
amiga de cabelos brancos.
Consigo aprendemos a nunca desistir,
A estar sempre presente, a não faltar
e ser sempre a primeira a chegar.

A sua voz não se distinguia nem sobressaía das outras.
Era melodiosa, angelical e sempre afinada.

Só deixaste de cantar connosco
quando a saúde começou a falhar.
Por isso, sabemos o quanto gostava de cantar e de estar connosco!
É uma partida física.
Ficará na nossa memória e no nosso coração.

Eterna saudade do GRUPO CORAL DE TELHADO.

sábado, 29 de janeiro de 2011

DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS

No último Domingo de Janeiro de cada ano, é celebrado o Dia Mundial dos Leprosos. Este ano acontece no dia 30. Este dia foi instituído pela ONU, em 1954, a pedido de Raoul Follereau, o Apóstolo dos Leprosos do século XX. Raoul Follereau (1903/1977) dedicou 50 anos da sua vida à causa dos Leprosos “os mais pobres dos pobres”, como ele os definia, orientando a sua acção sob a mensagem “combater a Lepra e todas as causas de exclusão social”.
A lepra (hanseníase, morfeia, mal de Hansen, mal de Lázaro), é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afecta os nervos e a pele e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen. É chamada de "a doença mais antiga do mundo", afectando a humanidade há pelo menos 4000 anos e sendo os primeiros registos escritos conhecidos encontrados no Egito, datando de 1350 a.C.
Se a lepra for diagnosticada e tratada atempadamente, evita-se a formação de úlceras, a afectação do sistema nervoso periférico, a produção de lesões nos pés, nas mãos e pode evitar a cegueira.
Actualmente há tratamento e cura para a doença. Até 1941 não existia qualquer remédio para a lepra.
Números: mais de 10 milhões é o número de pessoas afectadas pela lepra, curadas ou não. Todos os anos surgem 400/500 mil novos casos. Tratamento: Cinco milhões encontram-se em tratamento. Em Portugal: há cerca de mil pessoas que tiveram ou têm lepra.
A Lepra na Bíblia:
A Bíblia é uma riquíssima fonte sobre a lepra, como também sobre os leprosos e as formas usadas para impossibilitar que o acometido pelo “pecado” fosse transmissor da moléstia. Lemos no Levítico; 13, 45- 4, que: “Quem for declarado leproso, deverá andar com as roupas rasgadas e despenteado, com a barba coberta e gritando: “Impuro! Impuro!” Viverá separado e morará fora do acampamento”.
No livro dos Números; 5, 1-3 está escrito:
Javé falou a Moisés: “Ordene aos filhos de Israel que expulsem do acampamento os leprosos, os que têm gonorréia e os que se contaminaram com cadáveres. Homens ou mulheres serão todos expulsos do acampamento, no meio do qual eu moro”.
O leproso além da desintegração física, a exclusão social eraconsiderada uma maldição divina, castigo pelo pecado. Era uma impureza.
No Novo Testamento, podemos ver que Jesus cura vários leprosos. ( Lucas 17, 11-19 e Marcos 1, 40-45). Abeiravam-se de Jeus e suplicavam: “Jesus, Mestre tem compaixão de nós”.
Na Idade Média, os leprosos eram isolados em leprosarias ou gafarias e obrigados a carregar sinos para anunciar a sua presença.
Em Portugal, não era obrigatório viver nas gafarias mas tinham que viver isolados, em locais por eles escolhidos e podiam pedir esmola desde que avisassem, para o que tocavam uma espécie de castanholas, para todos saberem que eles se aproximavam. Houve épocas em que tinham que andar vestidos todos de negro, com duas mãos brancas cosidas no peito e um grande chapéu preto também com uma fita branca. Contudo não podiam comer ou dormir na companhia de pessoas saudáveis e não podiam ser eclesiásticos.




Ao Falar-se de Leprosos temos que referir o Padre Damião, nascido na Bélgica em1840. Aos 33 anos de idade, foi como missionário para a Ilha de Molokai (Havai), onde o governo confinava os doentes com lepra.
Após 16 anos a atender heroicamente os leprosos, cuidar das suas almas, lavar as chagas, distribuir remédios e encorajar os doentes a não perderem o senso da dignidade humana. Morreu também leproso no dia 15 de Abril de 1889, aos 49 anos. Mil doentes de lepra o enterraram aos pés de uma árvore. Seguindo o exemplo de Jesus, “amou-os até ao fim”, dando a vida por eles.
Após a sua morte foi considerado como um modelo e um herói da caridade. Ele se identificou de tal modo com os leprosos a ponto de usar a expressão "nós, os leprosos" mesmo antes de contrair a doença. Por isso continua a inspirar milhares de crentes e não crentes, que querem imitá-lo e tentam descobrir a fonte de seu heroísmo.

O Padre Damião foi Beatificado pelo Papa João Paulo II, em 05 de Junho de 1995 e declarado Santo pelo Papa Bento XVI no dia 11 de Outubro de 2009, na praça de São Pedro, no Vaticano.


A LEPRA NA EUROPA E EM PORTUGAL

A primeira gafaria de que há notícia na Europa, refere-se ao ano de 460 e situava-se em Saint Oyan.
No concílio de Orleans, em 549, foi imposta aos bispos a obrigação de se ocuparem da assistência aos leprosos nas suas dioceses. No que se refere à península ibérica, a primeira notícia remonta ao século VI e à cura milagrosa de um leproso na Galiza.
Diz-se habitualmente que a primeira gafaria da península ibérica foi criada em Valência em 1037, por El Cid, mas no que respeita ao território que haveria de ser Portugal, as primeiras referências são de 950 e 968, em que «se pede a doença como castigo de quem não cumprisse o estipulado». E, sabe-se que em 1107 foi feita uma doação ao convento de Paço de Soure para que se tratassem os leprosos. Em Portugal, nesse tempo, a lepra não atingia tanta gente como noutros países, embora houvesse bastantes leprosos. Sabe-se que só em França, no século XIII, havia duas mil gafarias e na Europa havia mais de dezanove mil.
As gafarias situavam-se fora das povoações, geralmente em lugares elevados, e os leprosos viviam aí, fora do convívio comum. Portugal foi sempre terra de brandos costumes. Enquanto na Europa eles eram proibidos de coisas elementares, como casar ou fazer testamento, por exemplo, aqui as limitações eram mínimas e nem sequer era obrigatório o internamento em gafaria; este era voluntário ou decidido pela família.
Claro que os que recusavam viver nas gafarias tinham que viver igualmente isolados, mas em locais por eles escolhidos e podiam pedir esmola desde que avisassem, para o que tocavam uma espécie de castanholas, para todos saberem que eles se aproximavam. Houve épocas em que tinham que andar vestidos todos de negro, com duas mãos brancas cosidas no peito e um grande chapéu preto também com uma fita branca. Contudo não podiam comer ou dormir na companhia de pessoas saudáveis e não podiam ser eclesiásticos

Havia gafarias situadas junto de fontes de águas termais porque se pensava que essas águas eram boas para o tratamento. As mais procuradas eram as de Aljustrel e as de S. Pedro do Sul.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

CONCERTO DE REIS - IGREJA DA LAPA

Gostaria de partilhar uma das diversas interpretações (11) do concerto de Reis que ocorreu na Igreja da Lapa, no Porto, patrocinado pela confraria das Tripas do Porto, estando presentes diversos confrades, nomeadamente, o chefe Hélio Loureiro.

O vídeo é o que foi possível. Sem tripé e confinado ao local para captação de imagens. Vale pela qualidade artística e sobretudo um bom término das festas natalícias.

O concerto contou com a presença de 20 coros, coro Pofifónico da Lapa, Ensemble de metais e percursão e soprano. Direcção Ensemble e Coro Polifónico de Filipe Veríssimo e Direcção geral pelo P. Ferreira dos Santos (Reitor da igreja da Lapa).
O Cónego Ferreira dos Santos no início do concerto disse que não tinha lugar para assistir quem não cantasse. E de facto, a assistência participou cantando os reis aceitando assim o repto do Compositor/ Director.
Igreja repleta e sem lugar para mais assistência. Foi fabuloso. Aqui ficam dois pequenos vídeos para ver, ouvir e contemplar.
Ao introduzir no blogue acaba por perder definição.
Alengrem-se os Céus e a Terra:
video 1 - Primeira Parte

video 1 - Segunda Parte

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FESTA DO MENINO

Tal como é tradição na grande maioria das paróquias do Minho, Telhado celebrou também a sua tradicional Festa do Menino que encerra as festas de Natal. Actualmente, é promovida pelos escuteiros, Agrupamento 464. Outrora, esta festa era realizada pelos jovens solteiros de Telhado.
Este ano, de realçar o presépio vivo e os figurantes que tomaram parte na procissão.
E mais uma vez saliento o entusiasmo e ousadia de todos os que participaram nas diversas representações do presépio ao Vivo. Parabéns.

Aqui ficam algumas fotos desta festa.





 

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