sexta-feira, 29 de abril de 2011

PÁROCO, NO DIA DE PÁSCOA, NÃO DEIXA CANTAR HINO DO GLÓRIA


O Pároco de Telhado, neste domingo de Páscoa, brindou os seus paroquianos com mais uma das suas atitudes: Impediu o Grupo Coral de cantar o Hino do Glória.
Passo a explicar:
Após o rito penitencial, dei a introdução (no órgão) para o presidente entoar o Glória (música F. Santos a mais conhecida e cantada em Portugal). É assim que tenho procedido nos dias festivos (Natal, Páscoa) bem como na chamada “missa do Senhor” que se celebra todos os quartos domingos de cada mês (a do mês de Abril foi adiada para o domingo seguinte porque era o domingo de Páscoa).
Mas, simultaneamente à introdução do Glória, o Sr. Pe Carneiro começa a rezar o Glória. Pára e interrompe para dizer que ao altar tem que ser dado conhecimento do que se vai fazer (não está reproduzido textualmente).
Depois prosseguiu a rezar o Glória.
Afinal que Páscoa celebramos? Que significa a ressurreição de Jesus? Não é alegria? Anúncio de uma Esperança? Ou proclamamos a morte, a tristeza?



No dia de Páscoa, em que se pretendia uma Eucaristia festiva, de alegria pascal, o Pároco com as suas atitudes prepotentes, e desrespeitadoras, tirou a dignidade litúrgica. Pois, o canto, a música na liturgia é para ajudar os fiéis a celebrar e a expressar a sua fé, n'Aquele que é a fonte de Vida e não de Ódio.


Podemos ver que no Céu, os anjos louvam a Deus, cantando-Lhe louvores. É o que podemos depreender pelo Livro do Apocalipse:
“Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder, porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos. Depois recomeçaram: Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
Então os vinte e quatro Anciãos e os quatro Animais prostraram-se e adoraram a Deus que se assenta no trono, dizendo: Amém! Aleluia! Do trono saiu uma voz que dizia: Cantai ao nosso Deus, vós todos, seus servos que o temeis, pequenos e grandes.Nisto ouvi como que um imenso coro, sonoro como o ruído de grandes águas e como o ribombar de possantes trovões, que cantava: Aleluia! Eis que reina o Senhor, nosso Deus, o Dominador!” (Ap. 19,1-6)

Parece que o pároco quer que Cristo continue crucificado.
Chega de ódio e de afastar as pessoas e movimentos da paróquia.

Para que serviu a Quaresma? Que mudança de vida? É só para os outros? Ou dentro da Igreja aplica-se: “Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço”!?


Por isso são pertinentes as palavras do ilustre Pe Alberto (diversas vezes o escutamos nos seus eloquentes e sábios sermões) a respeito dos padres: vale a pena ver o pequeno vídeo: "Nós padres pensamos. Nós falamos que o nosso ministério é um serviço. E, depois, chegamos a uma paróquia,......… aqui quem manda sou eu. Sou eu o superior. Porque é assim que fazemos a maioria dos padres nas paróquias. Eu corro-as todas. Eu ando cada semana numa paróquia.."
São palavras de um padre que conhece a realidade das paróquias, dos seus problemas e anseios.





Basta da linguagem do não. Parece que nesta terra de Telhado só há uma palavra: Não!
Agora não pode ser; logo não estou; não autorizo; não faço; não aceito; não serve; não recebo; não é responsável, não vou, não, não, não....


Celebrados 37 anos de Liberdade, eu digo que este povo não tem liberdade de dizer o que lhe vai na alma. Este povo de Telhado está amordaçado tal como o país. Aqueles que erguem a sua voz são colocados de lado, são expulsos. É o que vemos na política e é o que assistimos também nesta paróquia. Calar-se, cruzar os braços, ter medo é pactuar com os que querem manter tudo tudo na mesma.

Afinal quem é que expulsa e despreza as pessoas?


Lembro ao Pároco de Telhado a atitude de total desprezo para com o Frei José Maria no funeral da D. Mavilde Fernandes dos Santos (04-03-2011). Durante toda a cerimónia, o frei José Maria foi Ignorado. Não lhe foi permitido fazer nada. Digo permitido, porque no momento da oração Eucarística, o Pe Joaquim Faria Pereira ia deixar que o Pe José Maria rezasse a parte final mas o Sr. Pe Carneiro, intencionalmente, ordenou que o Sr. Pe Faria Pereira prosseguisse. Não fui o único a ver. Foram diversos paroquianos que ficaram indignados com esta atitude. Porque não leu a leitura ou o Evangelho? Porque não foi distribuir a comunhão?
Não é por este motivo que alguns dos padres de Telhado se afastaram da paróquia de Telhado?

Sem comentários:

 

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