quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CONFERÊNCIA VICENTINA: IGNORADA PELO PÁROCO?

No Pegadas de Outubro, a presidente da Conferência Vicentina, Gorete Maia, apresentava um balanço desta instituição. Trabalho de 3 anos que começa a sentir-se na comunidade.
A Presidente demonstra mágoa pela apatia, desinteresse, silêncio do pároco.
mais do que ignorada, a conferência Vicentina foi desprezada. Ao longo destes 3 anos, nunca se ouviu uma palavra de incentivo; não se ouviu um alerta para a comunidade a lembrar a existência da Conferência Vicentina para a solidariedade, para a partilha.
Lamentável é que a por diversas vezes a Conferência Vicentina faça as suas reuniões em locais impróprios. É uma realidade que eu próprio já assisti.

O QUE É A CONFERÊNCIA VICENTINA?

A sociedade S. Vicente de Paulo, mais vulgarmente conhecida por conferência de S. Vicente de paulo, foi fundada em Paris a 23 de Abril de 1833, por um grupo de sete jovens universitários liderados por Frédéric Antoine Ozanam (1813-1853), estudante de Direito na Universidade de Sorbonne, um jovem na época com apenas 20 anos de idade.
A organização adoptou São Vicente de Paulo (1581-1660) como patrono, inspirando-se no pensamento e na obra daquele santo, conhecido como o Pai da Caridade pela sua dedicação ao serviço dos pobres e dos infelizes. O lema da organização assenta na frase de São Vicente de Paulo: A caridade é inventiva até ao infinito.
São Vicente de Paulo reunia na sua pessoa todas as características que deveria ter em uma Conferência: a oração, antes de tudo, porque tudo posso Naquele que me fortalece. Depois, a acção, que nos convida com seu exemplo e suas palavras a "fazer mais", sem parar, para aliviar os mais pobres, a todos os pobres, sem distinção, e ainda considerar que há de se perdoar pelo bem que alguém faz aos pobres.
Finalmente, Vicente não se contentou em rezar e atuar entre os mais pobres: refletiu também nas causas do mal da pobreza para, finalmente, tratar de modificá-las.
Assim, as Conferências de São Vicente de Paulo não tinham outra ambição a não ser a de seguir os passos de seu Patrono: orar, pensar, actuar.
Por isso, se reúnem grupos de cristãos através do mundo inteiro, guiados por esta vontade de "servir a Cristo nos pobres". Agrupados em comunidades leigas, os Vicentinos não têm outra ambição além da de proclamar a Palavra de Deus através de suas obras e palavras. Não obstante, estas pequenas comunidades não perdem de vista que para irradiar ao exterior delas mesmas, é preciso que reine a alegria dentro delas, a amizade com todos e a atenção de uns com os outros constituam as bases de uma Conferência de São Vicente de Paulo.

Já ultrapassam as 47.000 conferências no mundo que reúnem mais de 600.000 membros activos, em 132 países dos cinco continentes.
Em todas as partes do mundo, os Vicentinos trabalham da mesma maneira, por pequenos grupos de 10 a 20 pessoas, chamadas Conferências; sempre dirigidas por leigos, mas também na medida do possível, acompanhadas por um sacerdote ou religioso. Assim, as Conferências expressam, em relação à Igreja, tanto sua independência hierárquica deliberada como a sua adesão filial profunda.

1 comentário:

Elisabete Passos disse...

Boa Noite,

Mais uma vez o Sr. Padre Carneiro continua a fazer o que lhe dá na "Gana".
Será que estou louca, ou quem pagou as obras do "suposto" Salão Paroquial foram os paroquianos Telhadenses???
Esta obra iniciou-se ainda eu morava nessa paróquia, e foi com o dinheiro dos paroquianos que ela foi feita, e o Sr. Padre Carneiro (dono da razão) proibe a sua utilização. Convém que o Sr. Padre seja relembrado que o salão não lhe pertence, e este é um óptimo sitio para que sejam feitas as reuniões da "Conferência Vicentina".
Foi gasto tanto dinheiro para nada!!! É preciso dar utilidade aos bens existentes na paróquia.

Cumprimentos.

Elisabete Passos

 

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