domingo, 24 de outubro de 2010

GRUPO CORAL IMPEDIDO DE IR À SACRISTIA



AOS TELHADENSES, PÁROCO, E INTERESSADOS


Gostava de partilhar convosco alguns acontecimentos que têm ocorrido nesta paróquia. São factos que nem parecem reais. Mas aconteceram. Lamento ter de usar este meio para os comunicar. Parece-me que é o mais correcto, sensato e oportuno. Poderia fazê-lo oralmente, mas, o que está escrito pode ser lido, relido, pensado e meditado. E assim, nãoç acrescentarão o que quer que seja àquilo que eu disse ou nem sequer pensei.
Para que não restem dúvidas e não se deturpe as palavras nem as intenções resolvi escrever os factos que ocorreram ao longo deste ano pastoral (2009-2010). Pois, infelizmente, um dos defeitos desta paróquia é o “disse que disse” e sobretudo a partir do pároco que usa este meio de dividir para reinar. Não diz, manda dizer.
A nossa paróquia está “sem rei nem roque”. Algumas pessoas usam e abusam do poder. Foi o que aconteceu nos últimos domingos: Foi fechada a sacristia, (as duas portas) impedindo o grupo coral de ter acesso aos livros e para fazer o ensaio. Passo a explicar:
Todos os domingos, no final da primeira missa, após um curto intervalo para os elementos tomarem o pequeno-almoço, normalmente de 10 a 15 minutos, faço um ensaio ao Grupo Coral.
Ora, para meu espanto e dos elementos do grupo ali presentes, o sacristão, Sr. Manuel Maia, FECHOU, PELA PRIMEIRA VEZ, O ACESSO À SACRISTIA, pelo interior da igreja. Interrogado porque razão procedeu desta forma, disse que foi da sua iniciativa e que continuará a fazê-lo, isto é, a fechar a sacristia.
A sacristia nunca foi fechada pelo acesso interior da capela–mor da igreja.
Como todos sabem, as pastas, as revistas, os livros do Cantemos Todos e outras folhas de cânticos encontram-se num armário na sacristia. Armário que foi pago recentemente com o dinheiro de muitos paroquianos.
Dado o que aconteceu, nesse mesmo domingo, dia 3 de Outubro, enviei, para o endereço electrónico do Sr. Pe. Carneiro, um email a expor a situação invulgar. Mas não obtive qualquer resposta.

No domingo, dia 10 de Outubro e, pela segunda vez, o Sr. Manuel Maia, fechou novamente a sacristia. Alertei-o que iria fazer ensaio e poderia precisar, como precisei, da letra de uns cânticos para ensaiar para o dia de Todos os Santos. Ora, sem o material necessário para realizar o ensaio, o mesmo ficou limitado a alguns minutos. Tal como referi no email enviado ao pároco, uma vez que a sacristia estava fechada, as pastas e revistas ficaram na igreja em cima dos bancos e do órgão. Como poderia arrumá-los se a sacristia estava fechada? É preciso pedir por favor para trabalhar para a comunidade?
O Pároco tem conhecimento e consente. Aliás, foi isso que demonstrou a um grupo de cantoras que foi apresentar-lhe o problema como grupo. Mas só aceitou falar individualmente. Medo de ouvir um grupo, sr. Pe Carneiro?
Não foram mandadas por mim. Mas sentiram-se ofendidas na sua dignidade. Aqui demonstrou mais uma vez a sua abertura para o diálogo com os seus paroquianos, não dialogando.
Porque se fecha a sacristia sabendo que está ali na igreja um grupo que precisa de ir lá ou para buscar algum livro ou então para arrumar os livros e pastas utilizados quer na Missa quer no ensaio? Só tenho uma resposta. O pároco está a usar todos os meios para vingança.
Não é por motivo de roubos. Aliás, quando “desapareceu” a chave do sacrário foi um alarido. Desapareceu realmente? Ou foi escondida por maldade? Mistério que só alguns conhecem mas pouco a pouco se vai desvendando.

HOJE , DIA 24 DE OUTUBRO, FECHOU NOVAMENTE A SACRISTIA AO GRUPO CORAL

Mais uma vez, o sacristão de Telhado, fechou a sacristia. Fecha-se a sacristia porque se desconfia de 14 pessoas? Ou simplesmente abuso de poder? Caminhamos para onde? Esta atitude levou-me a cancelar o ensaio ao grupo Coral. Parabéns Sr. sacristão. Obrigado Sr. Pe Carneiro porque o sr. sabe e permite este comportamento.


COMPORTAMENTOS DO PÁROCO PROVOCAM DIVISÃO E RUPTURA
Há mais 20 anos que me dedico ao trabalho desta paróquia. Muitos de vós dedicam-se ainda há mais tempo… Muitos outros já se afastaram porque não estavam para suportar este tipo de tirania. Mesmo que “perdidos”, tal como aconteceu com a ovelha tresmalhada, não encontrariam o Bom Pastor que deixava as 99 para ir ao seu encontro. Nesta paróquia há muitos cristãos generosos, empenhados e desejosos de ver obra, não só a nível pastoral, mas até material.
Sei que muitos Telhadenses estão sempre disponíveis para ajudar no bem e crescimento desta comunidade. Vi isso nas iniciativas promovidas pelo grupo Coral e escuteiros. Senti esse entusiasmo. Mas também verifiquei o descontentamento, a apatia, a resignação, o cansaço,etc.
O que me move a prosseguir o meu trabalho não é o protagonismo, como alguns pensam. Se fosse isso já teria desistido, depois de tantos atropelos e outros que irão acontecer nos próximos tempos. Mas, tal como diz o ditado: quem corre por gosto não cansa. Ainda não cansei.
Perder horas de sono, deslocar-se do Porto por sua conta e risco é protagonismo? Ter ideias e colocá-las em prática para a comunidade é protagonismo? Ou eu neste momento sou uma voz incómoda?
Em Telhado, tudo corre sobre rodas até ao momento em que alguém ousa discordar daquilo que o pároco diz ou faz. Foi o que aconteceu comigo quando uso o meu direito de liberdade de expressão e escrevi, pela primeira vez no “Pegadas” em Junho de 2009, um texto com o título: Vive Telhado num Marasmo?
Foi a gota de água. O Sr. Pe carneiro está habituado a não ser contrariado nem criticado.
Mas eu como cristão não posso aceitar que certas expressões sejam ditas em plena homilia:


• Apelidar alguns cristão de “são esterco”, frisando tal expressão “são esterco”.
• Dizer aos paroquianos: “muitos de vós não tendes Fé. Tendes fezes
• Ou então aquelas frases famosas na missa de Natal e na presença de crianças de catequese e a propósito da figura do pai natal disse para “arrancar as barbas” e “enterrar o Pai Natal”; “atirá-lo pela chaminé e queimá-lo”. Palavras impróprias para uma celebração de Natal e com a presença de dezenas de crianças, que certamente apreciariam que lhes falasse do Menino Jesus e do seu significado profundo para as suas vidas de pequenos cristãos ou como dizia o saudoso papa João Paulo II e repete o actual bento XVI na mensagem para o Dia Mundial das Missões que
os “fiéis pedem que não apenas se “fale de Jesus”, mas “que lhes mostremos o rosto de Jesus”.
Lamento, caros amigos, mas eu não cansei-me de ouvir e calar.

VAMOS AOS FACTOS CONCRETOS:

1. Dia 15 e 16 de Agosto de 2009
A distribuição das leituras, na eucaristia das 7h00, sempre foi feita pelo grupo Coral, com excepção do quarto domingo de cada mês que são feitas pelos escuteiros.
Mas, sem qualquer motivo, no dia 15 e 16 de Agosto, o nosso Pároco, “apoderou-se” dos livros das leituras. Não entendi porque é que quando o Telmo lhe pediu os livros das Leituras para arranjar leitores para as mesmas disse “deixa ver quem vem”. De facto a intenção era outra. Impedir que escolhesse leitores. E sabe muito bem o que aconteceu: o Joaquim Abel acabou por ler as duas leituras, pois obedeceu às suas ordens: “siga, siga”.
Certamente, o Sr. Pe Carneiro, ainda não se esqueceu do que me disse acerca do Manuel Augusto (actual presidente da Junta): “evita ocupá-lo para ler”.
O meu critério na escolha dos leitores sempre foi pela selecção daqueles que têm boa dicção, fácil expressão para que quem está ouvir possa compreender melhor a Palavra de Deus, já que a isso tem direito.

2. Dia 18 de Outubro e dia de Todos os Santos de 2009
O princípio deste problema foi em Outubro de 2009. Se bem se recordam, em dia de Todos os Santos, antes da romagem ao cemitério, o grupo Coral convidava um sacerdote para celebrar uma eucaristia por sufrágio dos coralistas falecidos, amigos e benfeitores. Eis o que ocorreu:
No dia 18 de Outubro, antes da 1ª missa dirigi-me ao Sr. Pe Carneiro e perguntei-lhe: no dia de todos os Santos, à tarde, pode haver missa como é costume?
A resposta do Pároco foi: “QUEM É O PADRE?? DEPENDE QUEM É O PADRE.”. Fiquei perplexo com esta resposta. Nunca imaginei ouvir tal afirmação: “depende quem é o padre”. Em primeiro lugar, eu nesse dia 18 de Outubro não sabia quem era o padre porque, não iria convidar nenhum sacerdote sem autorização prévia do pároco, como é lógico. Se fizerem um esforço de memória recordar-se-ão que os sacerdotes que habitualmente celebravam essa eucaristia foram: Pe Frei José Maria, Pe Alberto (Comboniano) e um outro Padre Comboniano.
Por dita afirmação, (depende quem é o padre) só posso concluir que nem todos os padres podem celebrar eucaristia nesta igreja de Telhado ou que nem todos serão bem-vindos.
Mas se pensarmos ainda mais um pouco, verificamos que nessa data, o Pe. Frei Joaquim encontrava-se entre nós. Era para ele que se dirigiam aquelas palavras: “depende quem é o padre”. Pois, não sei o que o nosso pároco tem contra o Pe Frei Joaquim. Mas uma coisa é certa, na sua estadia aqui em Telhado para recuperação da operação nunca vi o Pe Frei Joaquim a celebrar uma missa em Telhado. Mas muitos de vós participaram em eucaristias que todas as semanas celebrava na paróquia de S. Cosme.
E é de lamentar que quando alguém pretenda dialogar com o Pároco ele altera o tom de voz, gritando por vezes. Não é isto que acontece com muitos cristãos de Telhado quando vão junto do Pároco tratar de vários assuntos?
Não é verdade que muitos paroquianos, sobretudo, os noivos quando pretendem os papéis, têm que ir ao local por diversas vezes? (Alguns noivos foram forçados a ir junto do pároco 11 a 13 vezes).


Reproduzo aqui a carta aberta que a Idalina Costa e isabel Costa em Junho de 2009 publicaram no Pegadas de Junho.



3. Dia 7 de Fevereiro de 2010
Neste dia celebrava-se o 5º Domingo do Tempo Comum (Ano C). O Evangelho era do milagre da Pesca. (Faz-te ao Largo…). Tal como já tinha ocorrido, pelo menos três vezes, o Evangelho seria dialogado/cantado entre o grupo Coral e o Presidente (neste caso o Pároco). Mas, recusou fazê-lo. Alegou que as coisas preparam-se. Ora, estava tudo preparado. O coro tinha ensaiado. O Evangelho estava dividido e assinalado. Tinha fotocópias para todos. Preparar o quê? Preparar o que já tinha sido feito por três vezes? Não será isto vingança? Recordo-lhe o que diz o Direito Canónico, cânone 530, ponto sete: Ao pároco são confiadas as seguintes funções:… “celebração com maior solenidade da eucaristia nos domingos e festas de preceito”. Ou quer acabar com os cânticos na igreja? Gostava que o pároco de uma vez por todos esclarecesse o que pretende. Recordo aquela vez, que, julgo durante o mês de Maio, um grupo de mulheres, no meio da igreja começavam a cantar e, o Sr. Pe Carneiro as proibiu de iniciar os cânticos? Ora o canto é sinal de alegria do coração. Dizia muito bem Santo Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”. E o mesmo diz o provérbio: “Quem bem canta, duas vezes reza”.

4. Casamento, dia 17 de Julho de 2010, às 11h30
A noiva entrou na igreja, passavam 4 minutos da hora marcada (11h30). Como sempre, na entrada da noiva toquei a marcha nupcial de Mendelsohn. A noiva chegou junto ao arco do cruzeiro (local onde ficam) e como é evidente, ainda faltavam uns acordes para “terminar”, isto é, acabar sem cortar a marcha. Mal tento rematar sem cortar, e dar o tom para início do cântico de entrada, o Sr. Pe. Carneiro inicia a eucaristia. Melhor, antes de iniciar disparatou, num tom agressivo, dizendo que já estava há muito tempo à espera e que não tinha tempo para estar ali. Depois de dizer tudo isto, acabou por deixar cantar o cântico de entrada. Em seguida não deixou cantar o Glória, embora tivesse conhecimento disso, pois deixei uma relação dos cânticos. O Glória nem foi rezado nem cantado.
Os convidados, aliás na sua maioria, de fora de Telhado ficaram perplexos com tal atitude. Não sei quem queria atingir. Mas, a noiva chegou a horas. Às 11h34 estava dentro da igreja. Portanto, só há uma conclusão: aproveita cada momento para tentar atacar a minha pessoa em particular e o grupo coral.
Se não fosse um casamento, teria abandonado a igreja.

5. REUNIÃO EM JUNHO DE 2007…. RESULTADOS???
Em Junho de 2007, realizou-se uma reunião com os diversos grupos: escuteiros, corais, catequese, Fábrica da Igreja, zeladoras, confrarias, etc., para reflexão sobre o estado da paróquia e projecção do futuro. A dita reunião foi suspensa por iniciativa do Pároco. Entendeu que todos estavam contra ele. Disse que em Setembro seria convocada nova reunião. Até hoje, os paroquianos esperam a essa reunião. Mas até à data nunca mais se concretizou a prometida reunião.
Foi uma reunião muito participativa sobretudo pelos jovens. Vários assuntos colocados aberta e directamente. As pessoas presentes desejavam descobrir o que estava mal.
Ora, quando vamos ao médico é preciso dizer quais as dores, o que nos dói para o médico fazer o diagnóstico correcto e, só depois, se necessário, receita ou em caso de dúvidas, manda fazer exames.
A dita reunião foi uma perca de tempo. Porque não se aproveitou nada. O diagnóstico estava a ser feito. Mas o nosso pároco não quis saber qual era o mal que Telhado sofre. Nem sequer quis saber o resultado do diagnóstico. Por aquilo que vejo, a cura não será fácil. No meu Blog, a mensagem que escrevi e se mantém de início: Ainda tenho esperança que telhado se encontre e saia deste marasmo, está desactualizada. Numa paróquia como esta, já não tenho essa esperança que Telhado saia do marasmo. O pároco não tem razão ao dizer que não estou disposto para o diálogo. Muitas vezes adiou uma reunião para que lhe expusesse pessoalmente os problemas que achava que eram necessários dar solução.

Na Festa do menino, em Janeiro de 2006, entreguei ao Pároco uma das cartas; a outra remeti-a em Outubro de 2009 por carta registada com AR. (serão publicadas no Blog: http://www.telhassoltasnotelhado.blogspot.com).
Nessas cartas referi o que era necessário mudar e incrementar nesta paróquia. Fiquei sem resposta.

CARTA ENTREGUE AO PÁROCO DE TELHADO EM JANEIRO DE 2006


Senhor Padre Carneiro,

Após uma leitura atenta sobre o sobre Jornal Pegadas fiquei surpreendido no que diz respeito à festa de Natal e seus contornos. Se é de facto verdade a justificação para a não cedência do salão paroquial, surpreende-me.
Em primeiro lugar, porque considero que não é motivo para recusa. Entendo que possam existir outros motivos, mas não podemos atingir as crianças quando o alvo seria outro. É que as crianças serão os homens e mulheres de amanhã. Além disso, esta atitude marcará para sempre estas crianças. Porque podem ainda não compreender, mas os pais encarregar-se-ão de incutir nelas o desejo de revolta e afastamento.
Em segundo lugar, apesar da coincidência de festas: em honra da padroeira e festa de Natal das crianças, na minha opinião nada impedia a realização das duas. É evidente que não em horas coincidentes mas horas alternativas. Além disso, tal procedimento levaria a que as cerimónias em honra da padroeira fossem às 14h30, como ocorreram e a festa das crianças iniciasse no fim.
Esta atitude teria as seguintes vantagens para a paróquia:
1 Evitava-se mais uma divisão, mais críticas;
2 As pessoas participavam nas duas: cerimónias religiosas e civis;
3 Futuramente, haveria mais facilidade de congregar as pessoas para os projectos necessários e indispensáveis para a paróquia:
- Terminar o salão paroquial:
- Arranjo de igreja;
- Obras do adro;
- Obras da residência paroquial;

Estou preocupado, com o estado da paróquia. Cada vez há mais divisão, menos interesse em avançar com projectos, com ideias. Menos frequência da igreja, e participação activa dos cristãos nos movimentos; afastamento dos jovens da vida da paróquia; Os consagrados/ religiosas naturais desta paróquia desligados da mesma: desinteresse? Falta de acolhimento?
Nesta paróquia vive-se uma fase de egoísmo, de comodismo, de desinteresse, de indiferença, de divisão, de crítica, de destruição…
E se perguntássemos quais as causas? Que razões levam a este estado de coisas?


No mínimo dos 20 anos que me dedico a esta paróquia, nunca a senti tão à deriva, sem norte, tão em baixo. Sinto-me triste, em parte amargurado por sentir que muitos cristãos desta paróquia têm garra, querem avançar, querem trabalhar, mas depois falta quem ao seu lado para os apoiar, animar, corrigir quando fazem mal… e nunca ouvem uma palavra de agradecimento.
Senhor Padre Carneiro,
Porquê escrever? Mais fácil para pensar, meditar e tirar conclusões.

Como já referi algumas vezes, e até em público, a nossa paróquia tem tudo…mas está desorganizada.


O Sr Padre Carneiro, tem responsabilidades que deveriam ser assumidas pelos leigos, pelos cristãos desta paróquia. Há tarefas que precisam de ser confiadas, distribuídas. Enquanto, tal não suceder,
Posso nomear diversas:
Salão Paroquial: manutenção, limpeza, obras, abertura/encerramento
Bar do salão: que deveria ter estatuto próprio e com regras pré-definidas relativa à sua exploração.
Igreja: limpeza, ornamentação, segurança, iluminação, sinos,
A Liturgia: os grupos corais, os acólitos, os leitores, as zeladoras, os ministros extraordinários da comunhão…
Parte Comunitária: o passeio paroquial, a festa de Natal, Mês de Maria e procissão de velas.
E mais que poderia mencionar.
Poderá perguntar e pessoas responsáveis para isto? Quem? Afirmo que felizmente esta paróquia tem pessoas que querem trabalhar e que são capazes de o fazer. Mas desta forma não tenhamos ilusões: a paróquia está à deriva.
Se de facto o Sr Padre Carneiro pretende concretizar as quatro obras que já referi, é preciso mudar atitudes, mudar comportamentos. “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, não acredito que se aplique a Telhado.
22-12-2005
Entregue no dia da festa do Menino – Janeiro de 2006


CARTA ENVIADA AO PÁROCO POR CARTA REGISTADA COM AR (24-11-2009)


















6. Colaboração do Trompetista com o grupo Coral.
Recordo as eucaristias onde participa o violino e o trompete, sobretudo na época de Natal e Páscoa.
Não são as eucaristias mais “ricas”? Não são momentos de maior interiorização e beleza musical?
Mas uma coisa é certa. O Pároco tudo tem feito para impedir o trompetista tocar. Porquê? Por ser filho de quem é?!
São guerras que são difíceis de ultrapassar. Como pode a nossa paróquia evoluir assim desta forma?

Por isso, o Pároco de Telhado tem feito tudo para me afastar, dividir e acabar com o grupo coral.
O mesmo tem acontecido ao longo destes anos:

• Quem acabou com a festa do Santíssimo Sacramento e a festa do Menino?

• Quem acabou com o escutismo e tentou afastar elementos incómodos?

• Quem liquidou o grupo coral Jovem? (Quanto ao grupo coral jovem, alguns jovens e paroquianos julgam, mas mal, que eu tive alguma interferência. Enganam-se. Eu sou apologista de que é bom a existência da diversidade de grupos e movimentos. Há lugar para todos e “onde todos ajudam nada custa”).

• Quem impediu a realização de obras no adro?

• Quem é responsável pela não existência de um centro de dia no actual Salão paroquial? (Quando foi projectado a construção do salão, alguns Telhadenses propuseram a construção de um Centro de dia ou até mesmo lar de idosos. Mas não foi autorizado pelo Pároco porque implicava partilhar o poder e a responsabilidade com a Seg Social. Passados todos estes anos, a paróquia vizinha, está a fazer a obra com os apoios da Segurança Social (Programa Pares) e não se importou de partilhar tais responsabilidades. Se queremos receber temos que dar algo em troca. S. Cosme fica com um centro de dia, lar, creche. E nós, infelizmente, não conseguimos acabar o salão paroquial.

• Porque razão ainda não foi criado o Conselho Pastoral e Paroquial?

• Quem mandou arranjar o órgão de Tubos, pediu dinheiro aos paroquianos e não terminou o serviço? E porque foi alterado o seu registo descendo meio tom? Com que intuito? Foram ouvidas as pessoas que lidam com a música? O órgão ainda não está afinado para ser utilizado. A última vez que o Grupo coral cantou do coro e usou o órgão, as teclas prendiam, e estava desafinado. O órgão de tubos não usado porque não tem condições para tal.

No meu artigo do Pegadas de Setembro escrevi: Ao contrário de algumas pessoas que até se dizem católicas, praticantes, o Bloggue (telhas soltas no Telhado) é assinado por mim. Tem rosto, tem um responsável. Nunca me escondi com pseudónimos nem me remeti ao anonimato. Mas, há pessoas falsas, cobardes, hipócritas, fingidas, simuladas que são incapazes de olhar de frente e dizer o que pensam. Atiram a pedra mas escondem a mão. Tal como já afirmei, a verdade saber-se-á.

Aos que tiverem dúvidas quanto ao verdadeiro significado de tais palavras vejam o que diz o dicionário e comparem com o comportamento e a maldade de algumas pessoas.
Diz Tiago na sua epístola: “Vede como um pequeno fogo pode incendiar uma grande floresta! Assim também a língua é um fogo, é um mundo de iniquidade; entre os nossos membros, é ela que contamina todo o corpo e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência. …. A língua, pelo contrário, ninguém a pode dominar: é um mal incontrolável, carregado de veneno mortal. Com ela bendizemos quem é o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procedem a bênção e a maldição”. (Carta de Tiago 3, 5-10).

Quis partilhar este conjunto de preocupações sobre esta paróquia da qual fazemos parte, como comunidade viva de fiéis. Estas são algumas reflexões baseadas em factos. Não são boatos como os que, entre vós circulam. Esses boatos e mentiras procuram manter a vontade e o desejo que alguns querem que seja a sua verdade. Este “povo bom e crente da freguesianão se deixará contaminar nem enganar por lobos disfarçados com pele de cordeiro.
Acreditem que muito, mas MESMO MUITO FICA POR DIZER. Cada um acrescente a sua mágoa, o seu descontentamento e chegará a uma conclusão. Tal como referi no início, escrevi para não dizerem o que eu não quis dizer e confirmo tudo o que disse com a minha assinatura pessoal, pois não me coloco no anonimato como outros o fazem.

Telhado, aos 22 de Outubro de 2010.

2 comentários:

Elisabete Passos disse...

Boa noite,

Não estará na altura deste Sr. Padre se reformar????
Este Sr. julga-se dono de tudo e de todos, não suporta quem o confronte e contrarie. Não respeita ninguém, pensa ser o Senhor da razão. Não sabe ser humilde nem respeitar as pessoas, sempre foi assim...

Lamento que o Sr. Padre Carneiro ainda continue a fazer o que quer e bem lhe apetece.

Cumprimentos,

Ex paroquiana de Telhado.
Elisabete Passos

Anónimo disse...

Reverenso de Telhado não pratica as obras de mesericordia:
Não enterra os mortos;
Nem consola os vivos.


Fátima Alves

 

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