segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PÁROCO RECUSA FAZER FUNERAL?!


O REVERENDO DE TELHADO NÃO PRATICA AS OBRAS DE MISERICÓRDIA:
Não enterra os mortos, nem consola os vivos.”

Foi esta a mensagem que recebi, no sábado, dia 11 de Dezembro para publicar como comentário no meu Blogue.

Para quem não se apercebeu nem teve conhecimento, o Pároco de Telhado recusou, melhor, disse que "não tinha obrigação de fazer o funeral". Tudo ocorreu desde terça-feira, dia 7 de Dezembro quando faleceu Marta Patrícia, de 33 anos, após doença prolongada. Era emigrante na Suiça. Tem casa em Melhe, (entroncamento da Av de Melhe com a Rua Padre Albuquerque). Facto que o Pároco diz que não lhe foi comunicado a sua residência em Telhado.
Também não autorizou qualquer toque de sino. Para que a sua alma viessse descansada e não se perturbasse ao entrar no cemitério de Telhado.
A perda de um ente querido é um momento trágico e marcante na vida do ser humano. A morte de alguém ainda na flor da idade, 33 anos, torna-se ainda mais doloroso.
Por isso, nestes momentos, a Igreja deveria acompanhar com especial e fraterno carinho os familiares enlutados, confortando-os com palavras de fé e procurando dar-lhes horizontes de esperança.

Ao pároco são confiados de modo especial as funções seguintes:

1º a administração do baptismo;
2º a administração do sacramento da confirmação áqueles que se encontram em perigo de morte, nos termos do cân. 883, n.º3;
3º . .....
4º ...
a realização dos funerais;
É o que prescreve o cânone 530.

A presidência do funeral católico é um acto de particular importância que a Igreja confia, em primeiro lugar, ao pároco e, na sua impossibilidade, a outro ministro devidamente credenciado para o efeito.

Assim o Cânone 1176 diz:

§ 1. "Devem fazer-se exéquias eclesiásticas aos fiéis defuntos, segundo as normas do direito"
§ 2. "As exéquias eclesiásticas,com as quais a Igreja implora o auxílio espiritual para os defuntos e honra os seus corpos, e ao mesmo tempo leva aos vivos a consolação da esperança,devem celebrar-se em conformidade com as leis litúrgicas.."
§ 3. "A Igreja recomenda vivamente que se conserve o piedoso costume de sepultar os corpos dos defuntos; mas não proíbe a cremação, a não ser que tenha sido preferida por razões contrárias à doutrina cristã."

Daqui resulta que os fiéis têm o direito às honras fúnebres, salvo os casos, em que lhes podem ser negadas (sittuações previstas pelo cãnone 1184 mas que não tem interesse neste caso.

E onde pode ocorrer a celebração das exéquias?

- Em primeiro lugar, a regra, é na paróquia do defunto, sendo ministro o pároco ou quem faça as suas vezes (cfr. can 517 §2). Portanto, neste caso, seria Telhado.

Mas há excepções a esta regra:

- O defunto ou parentes podem escolher outra igreja. Aqui, deve ter-se consentimento do Pároco dessa igreja escolhida e deve avisar-se o pároco da paróquia do defunto. (Neste caso, foi uma escolha forçada, a paróquia de Figueiredo).

- Quando o óbito ocorrer fora da paróquia própria(neste ocorreu na Suiça)e o cadáver não for trasladado para a paróquia própria (Telhado)e não tiver sido escolhida outra igreja parta o funeral, as exéquias realizam-se na igreja da paróquia do local do óbito. Mas, o
cadáver foi traslado para Portugal e à força, para a Paróquia de Figueiredo, em Braga, donde é natural o marido (viúvo).
Num momento de dor, de sofrimento, o Pároco de Telhado toma estas atitudes. Esta forma de agir do Pároco de Telhado não passa de uma atitude de vingança sórdida, ignóbil, torpe, mesquinha para com esta família.
Ou será antes um ajuste de contas pelo baptizado que não quis celebrar e foi feito na paróquia de Figueiredo?
Onde está o respeito pelos mortos que a Igreja tanto pede?

Que motivos estão por detrás deste comportamento?
Os factos relatados são baseados nos relatos juntos dos familiares.
É preciso um sério exame de consciência!

1 comentário:

SONIA MARLENE TINOCO SILVA disse...

NAO PRECISAVA DE LER O CONTEUDO ANTERIOR PARA SABER COMO TUDO SE PASSOU FOI EXACTAMENTE ASSIM OU MELHOR FOI AINDA PIOR MAS NAO VALE A PENA EXPOR AS PESSOAS QUE TANTO ESTAO A SOFRER QUANDO TUDO SE RESUME A UMA SO COISA O SENHOR PADRE DE TELHADO SO PENSA EM FAZER MAL AONDE HAVIA DE SER AO CONTRARIO PORQUE E ISSO QUE ELE LE NAS OMILIAS MAS QUE AINDA NAO APRENDEU A PRATICAR

 

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