sábado, 8 de janeiro de 2011

PARÓQUIA DE TELHADO....... SEM RUMO


Alguns Telhadenses têm questionado qual razão de este ano não se ter feito a decoração de Natal na igreja. Refiro-me aos arranjos com pinheiro de natal e luzes.
Como é possível que se faça um trabalho destes quando nos têm fechado a sacristia? Não foi má vontade das pessoas do Coral.
Ainda bem que os escuteiros fizeram o presépio ao vivo. No dia de natal, o centro é o presépio. É o nascimento do Deus que se faz homem entre os homens. Mas apesar de uma participação activa, empenhada e dedicada daqueles jovens, nem uma palavra ou referência ao Presépio. Eles não estavam à espera de elogios ou de palmas.
Mas, o Pároco já nos habituou às suas atitudes e comportamentos deste género.
A propósito da recusa de fazer um funeral: uma paroquiana comentava no no Blogue: “O reverendo não pratica as obras de misericórdia: Não consola os vivos nem enterra os mortos”.
QUE FUTURO?
O povo assiste resignado e de braços cruzados. É uma séria demonstração que o povo de Telhado cansou. É uma indiferença total. São dezenas de anos. É claro que para quem não gosta de progresso, evolução é conveniente que o povo esteja calmo, sereno e entretido. Não é isso que acontece no nosso país? Os governantes tentam distrair o povo com futebol, com crises ou até mesmo encobrir a realidade, o verdadeiro estado das coisas. E na hora da verdade o Zé povo, que assiste calado, vai pagar a factura. Já estamos a pagar.
Não é o que está a acontecer na campanha eleitoral? O que se discute? Praticamente o que domina é o tema BPN. Que importância tem para o desempenho e funções do futuro PR? Entendo que nenhuma. São divagações para retirar credibilidade e distrair o povo. Falta honestidade e dignidade.
Distraídos, indiferentes, descontentes, mais ou menos satisfeitos, a vida continua. Mas, mais tarde ou mais cedo, alguém terá que pagar a factura daquilo que foi mal feito, mal administrado ou nem sequer ousaram fazer.
Acreditem que será tarde demais.
Por isso, está na hora de despertar.
Não esperem que os responsáveis, os superiores hierárquicos paguem a factura ou assumam a responsabilidade. Esses são os primeiros a "tirar a água do capote". Recordo o momento em que os Sumos sacerdotes apresentaram Jesus a Pilatos (ver Mateus, 27, 1-26): ......."Tornou-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, que se chama Cristo? Disseram todos: Seja crucificado. Pilatos, porém, disse: Pois que mal fez ele? Mas eles clamavam ainda mais: Seja crucificado. Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem; seja isso lá convosco. E todo o povo respondeu: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. Então lhes soltou Barrabás; mas a Jesus mandou açoitar, e o entregou para ser crucificado".
Já lá vão 2010 anos, mas é tão actual. Muitos fazem como Pilatos. Lavam as mãos. Eles sabem mas fazem de conta; eles vêem mas olham para o lado; eles conhecem a realidade mas fingem que está tudo bem. Nem é isso que têm feito até agora? Por isso é que vivemos esta crise. Estamos a bater no fundo. O futuro é incerto. Somos um país de desenrasca, da cunha, do favorzinho. Por isso é que muitos batem palmas, dão palmadinhas nas costas. Outros até falam muito bem e mentem ainda melhor. Já ninguém acredita neles. Porque o que dizem não correspondem ás acções.
Eu não me calei. Incomodei e sou incómodo para muitos. E alguns, repito alguns, que não têm coragem de dizer as coisas mandam dizer ou enviam mensagens anónimas (ameaças e outras coisas) que as autoridades encarregar-se-ão de descobrir e responsabilizar.
Factos são factos.
E o Pároco continua a fazer o que bem lhe apetece, devido ao seu orgulho e autoritarismo (não autoridade).
Continua a fechar a sacristia ao grupo Coral e assumir que é um problema de duas pessoas. Afinal quem manda na sacristia? O pároco diz que não é ele. Quem será?
O Pároco fecha a porta do salão ao nível do rés-do-chão que dá acesso aos quartos de banho e obriga as pessoas a descer à cave, subir e descer escadas. Talvez para que os cristãos de Telhado vejam que a cave do salão paroquial para além de café também pode servir para garagem de automóveis.
Onde está o respeito pelas pessoas?
Por isso se compreende que não apareçam voluntárias para limpar a igreja, para trabalhar nos movimentos. E os que ainda participam nos movimentos fazem-no porque gostam e não querem que as coisas terminem como é vontade do nosso pároco.
Poderia falar de muitas mais coisas. Mas deixo que o povo de Telhado que canta:
"Telhado é nossa terra muito amada"
nosso lar, nossa aldeia estremecida
Queremo-la de todos respeitada
sempre mais e melhor engrandecida".
.....que reflicta e decida o que quer.
Quem ama, não é indiferente, não despreza, não deixa correr.
Quem ama: arrisca, luta, vai em frente e dá a vida.
O amanhã começa hoje. Amanhã será tarde para começar!?

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