terça-feira, 30 de junho de 2009

PARQUE NATURAL DA PORTELA

No dia 12 de Julho de 2007, o Sr. Presidente da Câmara, Arq. Armindo Costa, inaugurou o parque Natural da Portela. Aqui se localiza a nascente do Rio Pelhe que passa em Telhado. Como é do conhecimento de todos, a esta nascente deslocam-se dezenas e dezenas de transeuntes (vindos de Telhado, S. Cosme, S. Marinho, Famalicão, Joane....) para beber e encher uns garrafões de água, devido à sua qualidade e frescura.
A obra era de facto necessária. A inexistência de parque de estacionamento colocava em perigo quem ali se dirigisse.

Ficou mais agradável, mais cómodo e seguro. Mas poderia ser mais prático e funcional. A saída do parque de estacionamento deveria ser independente. Não houve ousadia para tal. Tornava-se ainda mais seguro evitando a saída em plena curva.
Desde o início do funcionamento deste parque que tenho adiado fazer umas observações que considero pertinentes e oportunas:

Quando se projecta uma obra deverá ter-se em atenção qual a sua finalidade e quem efectivamente dela vai fruir e tirar partido. Se tal não ocorrer, pouca utilidade lhe será dada.
Neste caso concreto julgo que o autor do projecto desconhecia que ali era uma nascente, vulgarmente conhecida por poça da “Bês”. Senão vejamos, todos os que ali vão sentem uma dificuldade enorme em colocar um garrafão ou garrafa para encher. A "bica" deveria estar mais alta. Tal era possível, continuando a água a ter a pressão suficiente.
Antigamente não era funcional, é verdade. Agora está melhor, é verdade. Mas, se gastamos o dinheiro (25.570,87€) porque não fizemos melhor? Será que foi pensado qual a verdadeira função? Porque não foi colocado uma base de apoio, em ferro, para colocação dos garrafões? Ou seria a intenção dificultar a vida ao cidadão?
As fotos dizem tudo….
Agora o pontão. Feito em barrotes de madeira irregalares e a desfazerem-se. A cotinuar assim a degradar-se poderá provocar uma tragédia. Mais, o distanciamento entre eles quase que permite que caiba um pé. As imagens são reais, não foram produzids.
Porquê Parque natural? Não seria mais adequado chamar-lhe parque de merendas? Uma das funções de um parque natural é preservar alguma espécie ameaçada ou em perigo. É chamar a atenção e sensibilizar as populações para as causas ambientais. Mas considerando, então, como parque natural, o mesmo deveria ser alvo de mais cuidado, limpeza, corte das ervas e silvados. Mas não pode acontecer como nesta última semana. Cortaram as ervas mas deixaram o lixo amontoado. Afinal que parque natural é este?

E já agora, qual a regularidade da recolha do lixo destes caixotes? No entanto, alguns dos utentes deste local pderiam mantê-lo mais limpo e depositar nestes caixotes somente o lixo estritamente necessário.

Aos utentes deste parque pede-se mais civismo e mais respeito pela "res publica" (coisa pública). É o dinheiro dos nossos impostos, daqueles que contribuem, que é gasto. E é inadmissível que alguns gostem de destruir, por mera maldade.

Por diversas vezes, foi destruída e retirada a grelha que alguém colocou para apoio dos garrafões. No início, até existiu um fio de aço par evitar uma queda na represa de água. Mas, há sempre alguém que precisa lá em casa. Portanto, rouba-se e consequentemente, estraga-se a coisa pública. É o que tem sucedido.

Já agora, o parque foi inaugurado em 2007, precisamente, há dois anos, porque razão ainda lá estão as placas de anúncio da obra? De facto Lê-se na placa: "reabilitação do parque natural da Portela". Certamente, serão as obras de correcção daquilo que foi menos bem feito. Será? Também eu gostava de saber.

Quando não temos as coisas, reclamamos, exigimos, barafustamos. Quando estão à nossa disposição permitimos que tudo aconteça, inclusive, deixando destruir e estragar aquilo que é de todos.
Nota: As fotos com as ervas grandes foram tiradas no dia 21-06-2009 e as outras no dia 28-06-2009.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

MAIS UM POSTE NA VIA PÚBLICA

Em plena Av da Raposeira. Fazem-se as obras e mantêm-se os monos durante anos....

domingo, 28 de junho de 2009

NOVO BISPO AUXILIAR DE BRAGA: D. MANUEL LINDA

Bento XVI nomeou, ontem, dia 27, para bispo auxiliar da diocese de Braga, com o título de Case Mediane, o Pe. Manuel Linda, (Manuel da Silva Rodrigues Linda) reitor do Seminário de Vila Real, Vigário Episcopal para a Cultura e Coordenador da Pastoral da diocese de Vila Real.
Nascido a 15/04/1956 na Freguesia de Paus, Concelho de Resende, Distrito de Viseu, Diocese de Lamego.
Frequentou os Seminário Menor (Resende) e Maior (Lamego) da Diocese de Lamego, bem como o Instituto de Ciência Humanas e Teológicas (Porto), já como aluno da Diocese de Vila Real. Recebeu a Ordenação Presbiteral a 10 de Junho de 1981.Na carta enviada a D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, e à diocese para onde irá exercer o seu múnus episcopal, D. Manuel Linda agradece a confiança depositada nele e "espero não defraudar". Em declarações à Agência ECCLESIA realça que "não é de ânimo leve que se assume uma tarefa destas porque é uma missão que supõe muitas forças".Assume-se como homem de estudo e de presença na sociedade. "Procuro conciliar as duas coisas" - realça. Tem uma relação privilegiada com a juventude porque "Deus colocou-me sempre em ligação com os jovens" - salientou.
Na carta enviada aos bispos de Vila Real - D. Joaquim Gonçalves e D. Amândio Tomás - reconhece que tem "dois amores especialíssimos: um, é a Universidade Católica; o outro, o Seminário de Vila Real".Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Manuel Linda sublinha que se os padres e os bispos começarem - a partir do centro - a "fazerem homens livres, a sociedade será de gente livre". E acrescenta: "estou convencido que todos os padres e bispos são os fazedores da libertação interior".
Fonte: www. agencia.ecclesia.pt. Para mais informação ver: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=73854

sexta-feira, 26 de junho de 2009

MUDAR

O que necessita morrer agora em você? O que precisa transformar na sua maneira de pensar, agir, amar ou no desempenho de certos papéis?
Muitas ideias, relações, coisas, comportamentos aos quais nos apegamos tanto, podem reflectir pouco daquilo que somos ou que verdadeiramente queremos.
Pense nisso e veja o que é preciso ir mudando. Romper padrões, transformar crenças, não é fácil mesmo, disso já sabemos. Mas, se desejamos ficar mais leves com a vida, é inevitável que não nos cansemos de exercitar a arte de desapegar daquilo que não nos acresce mais nada. Há tempos assim... E, se quisermos seguir melhores, não haverá outra maneira de agir a não ser: MUDAR.

Este artigo foi enviado por Carlos Araújo

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ANO SACERDOTAL



Por ocasião dos 150 anos da morte do Santo Cura d'Ars, João Maria Vianney, Bento XVI anunciou que, de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010, se realizará um especial Ano Sacerdotal.
O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é o de «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote». O encerramento será celebrado com um «Encontro Mundial Sacerdotal» na Praça de São Pedro. Durante este Ano jubilar, está prevista a publicação de um «Directório para os Confessores e Directores Espirituais», assim como de uma «recompilação de textos do Papa sobre os temas essenciais da vida e da missão sacerdotais na época actual». O objectivo deste ano é, segundo o Papa Bento XVI , «ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea».
O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, inaugurou o Ano Sacerdotal, em Barcelos, o maior arciprestado, em termos de paróquias, no dia 19-06, dia da festa do Sagrado Coração de Jesus.
Aos padres presentes, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa sublinhou que a iniciativa convocada pelo Papa "deve comprometer todos".

Para D. Jorge Ortiga, é importante que este ano concentre "os sacerdotes na sua identidade como pessoas que se entregam a uma causa que os transcende e se integram numa família sacerdotal que condiciona o trabalho apostólico".

E salientou que o Padre deve apresentar-se como "homem do mistério", "homem da comunhão com Deus, com a humanidade, com a natureza" e como "homem da missão a tempo inteiro".
Esta missão, indicou o Arcebispo de Braga, implica a "vontade de ir ao encontro e não ficar à espera lamentando, condenando pessoas e circunstâncias"
Para D. Jorge Ortiga, é essencial "envolver os leigos nesta consciência eclesial numa atitude de verdadeira corresponsabilidade e nunca mera ajuda naquilo que o padre não pode fazer".
Refere ainda que neste início do Ano Sacerdotal, "pretende-se que os sacerdotes ousem efectuar um sério exame de consciência sobre o seu ser e agir na doação ao nosso Povo que necessita dum encontro com a Palavra de Deus".
Para ler a homilia de D. Jorge Ortiga na íntegra em:
http://www.diocese-braga.pt/index.php?url=noticia3.php&recordID=2193&seccao=5&grupo=1
Para aqueles que queiram ler a carta na íntegra de Bento XVI a proclamar o Ano Sacerdotal ver em:http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2009/documents/hf_ben-xvi_let_20090616_anno-sacerdotale_po.html

domingo, 21 de junho de 2009

EM BUSCA DA VERDADE

Alguém me dizia que o primeiro artigo que escrevi parecia um discurso de um político, de um candidato. Enganam-se. Para já não estou para aí virado. Não estou contra ninguém. Mas desejo provocar discussão, encontro de ideias e de tertúlias. Despertar consciências adormecidas. Tenho o meu ponto de vista e os meus pensamentos. Aliás, seria bom que cada um ajudasse a projectar o futuro desta terra.

Alguém se interrogava quem era o verdadeiro autor deste Blog. Eu não me escondo. Por isso já está a minha foto para que não ocorram dúvidas. Quem me conhece sabe qual é o meu anseio e o que penso de tudo o que acontece e não acontece em Telhado.

Este será um Blog onde procurarei esclarecer mas não convencer. Cada um reflectirá e fará o que a sua consciência lhe ditar. De mim não esperem palavras meigas ou que me esconda por meias verdades. A verdade pode custar. Mas a "verdade liberta"! Muitos gostam de ouvir a "verdade" que lhes convém ou que fica bem. Também há aqueles que nunca procuram a verdade e tentam ocultá-la.

Neste Blog vou tentar escrever e mostrar por fotos o que muitos não tem tempo para ver e outros não querem ver. Já agora, não entendam isto como crítica...
Mas o que faz este poste no "meio" da via pública / estacionamento???
O que foi feito para ser retirado? Continuamos a complicar o que é simples.

Devemos começar por estas pequenas e insignificantes coisas.
É preciso que em Telhado haja mais intervenção da sociedade civil.
É preciso criar associações, movimentos. Jovens, está na hora de pensar o futuro. Quando me dirijo aos jovens não excluo os mais velhos. Todos são necessários. Pois, a experiência dos mais velhos é uma alavanca indispensável para os mais novos. Se esperarmos que os outros resolvam os problemas, acreditem que tudo continuará como até agora. ESCOLHAM!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

COMENTÁRIOS

Aos internautas que desejem fazer algum comentário aos artigos, agora já é possível.
Ou então para o mail: ntsilva_50@hotmail.com
Venham ideias, sugestões para melhorar. Colabore!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

AFINAL, ESTE BLOG ESTÁ COM ALGUNS PROBLEMAS INICIAIS

Caros leitores,
Apesar do esforço, este blog ainda está incompleto. Houve uns acidentes de percurso. Mas é para continuar.
Faltam ainda umas funcionalidades, nomeadamente, a possibilidade de comentar os artigos... Pois, pretendo que haja interactividade de todos os que pretendam dar um contributo.
Nos próximos dias espero que estes problemas estejam ultrapassados.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

VIVE TELHADO NUM MARASMO?

Desde adolescente que me habituei a ver Telhado a palpitar e fervilhar de entusiasmo nos desafios que lhe eram confiados. Para tudo existia solução e boa vontade. Nada ficava para trás nem deixado ao acaso. E de todos se ouvia “vamos deitar mãos à obra”; “Isto tem que ser feito”.
Mas lá foram esses tempos. Será? Eu recuso-me a aceitar que tudo muda assim tão depressa.
Recuemos à década de 80. Telhado vivia com garra; pensava-se o futuro com projectos (campo futebol, salão paroquial), dialogava-se, convivia-se, participava-se, a igreja enchia-se de crianças jovens e velhos; faziam-se grandes festas e a comunidade vivia unida.
Mas hoje em dia, vejo que não passam de boas recordações. Afinal muito tem mudado.
Mas porquê? Afinal, onde está essa vida? Porque se apoderou de Telhado este marasmo?
Entristece-me sentir este desânimo geral que se apoderou de todos; o desinteresse pelas coisas e ver que se critica (às vezes com razão) mas, no entanto, mais para destruir em lugar de criticar construtivamente.
Também eu, nos últimos anos pensei em desistir de tudo o que faço pela terra onde nasci e cresci. Mas, reflectindo no que diz o hino paroquial (Texto do Pe Linhares e música do Pe Dr. Sousa Marques):

De todo o coração,
honremos o torrão
que foi nosso berço para a vida.
Se houvermos de emigrar,
saibamos conservar,
o amor e apego à terra bem querida
”.

Apesar de “emigrado” no Porto, não desisti. Mais, ainda tenho esperança que, nesta freguesia de Telhado, volte “a vida”, o diálogo e o entusiasmo de que muitos têm saudade. É urgente mudar Telhado. Não podemos cruzar os braços, resignar e deixar que a nossa terra continue parada. A nossa inércia só nos prejudica. Pois, daqui a uma ou duas gerações, seremos “acusados” de nada termos deixado em herança, resultado da nossa cobardia em não querer lutar contra a corrente.
Neste último ano, nos contactos que tive com muitos “telhadenses” verifiquei que por trás dos queixumes, do desalento existe uma vontade muito forte para levar este “barco encalhado” a bom porto. Vi em muitos a ânsia de trabalhar, de tentar recuperar o tempo perdido. Mas falta a coragem, o alento. Foram muitas as expressões “gato escaldado, de água fria tem medo”.
Caros “Telhadenses” é tempo de reflectir e agir. Esta reflexão não é para dividir mas para acordar consciências. Vamos apontar soluções, ideias. Eu, numa próxima apontarei as minhas ideias e soluções que passam pelo diálogo, cooperação, organização e responsabilização.
Não estou contra ninguém. Quero que Telhado tenha um rumo para o futuro, onde haja encontro e não desencontro. Onde possamos ver as crianças, os jovens e os idosos acolhidos com afecto e carinho. Estas gerações devem ser um elo de ligação e transmissão de conhecimentos e experiências.
Aos internautos e emigrantes consultem o blog: telhassoltasnotelhado.blogspot.com (a funcionar a partir do dia 16). Participem com um contributo sério e honesto.
Vamos tentar mudar Telhado?
 

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